O antigo vice-presidente do PSD declarou, esta segunda-feira, o seu apoio ao candidato Miguel Pinto Luz, afirmando que, em 1985, Cavaco Silva também foi um vencedor “improvável e desconhecido”.
“Em maio de 1985, o Governo de Mário Soares tremeu quando um improvável e muito desconhecido Aníbal Cavaco Silva foi eleito líder do PSD no Congresso da Figueira da Foz. 35 anos depois, um novo desconhecido e improvável candidato apresenta-se aos eleitores do PSD”, realça Marco António Costa, numa publicação partilhada pela candidatura de Miguel Pinto Luz no Facebook.
O antigo vice-presidente do PSD sublinha que, “ao contrário da maioria dos militantes do PSD”, conhece bem Miguel Pinto Luz. “E por esse motivo quero atestar que é um grande quadro do PSD que merece a pena conhecer e apoiar”, escreveu.
Antes de ser líder do PSD, Cavaco Silva já tinha sido ministro das Finanças e do Plano do VI Governo Constitucional, chefiado pelo fundador do partido Francisco Sá Carneiro, e desempenhado funções como diretor do Departamento de Estatística e Estudos Económicos do Banco de Portugal.
Deputado por três Legislaturas — na anterior presidiu à Comissão de Defesa —, Marco António Costa chegou a ser o primeiro vice-presidente e porta-voz do PSD durante a liderança de Passos Coelho.
Desempenhou ainda funções governativas como secretário de Estado Adjunto do Ministro da Segurança Social, Família e Criança, no XVI Governo Constitucional liderado por Santana Lopes, e secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social do XIX Governo Constitucional, encabeçado por Passos Coelho.
Este apoio foi tornado público no dia em que o vice-presidente da Câmara de Cascais vai apresentar a sua candidatura à liderança do PSD, pelas 18h30 em Lisboa, naquela que será a primeira aparição pública partidária desde que anunciou a entrada na disputa.
A candidatura, com o mote “o futuro diz presente”, foi a segunda das três já conhecidas a ser anunciada, depois de Luís Montenegro e antes de Rui Rio anunciar que se recandidataria.
As eleições diretas para escolher o próximo presidente do PSD acontecem a 11 de janeiro, com uma eventual segunda volta uma semana depois, e o congresso está marcado para entre 7 e 9 de fevereiro, em Viana do Castelo.
// Lusa
Se tivesses um pingo de vergonha ficavas caladinho e deixavas que pessoas competentes e sérias sem rabos de palha chegassem á frente, é gente como tu que têm destruído o PPD que o Sá Carneiro criou.
Este quer e tacho.
Na minha terra chama-se “camaleão”.
Estão a destruir o PSD.