Manuel Pizarro: “Caos nas urgências? Onde?”

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Tiago Petinga/LUSA

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro

Ministro da Saúde admite maior afluência aos serviços de urgência dos hospitais mas a “culpa” é das infecções respiratórias.

Muitos hospitais portugueses voltam a atravessar uma fase de maior “aperto”, nos seus serviços de urgências.

Em Lisboa, por exemplo, só nesta segunda-feira 700 pessoas entraram nas urgências do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, revela o portal Notícias ao Minuto. O tempo de espera chegou às 10 horas.

No mesmo dia o Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, chegou às 1.000 pessoas nas urgências, indicou o serviço na rádio Antena 1.

Apesar destes números, destes picos, o ministro da Saúde não classifica esta fase como um “caos” e relaciona esta maior afluência com um aumento de infecções respiratórias.

“Não desvalorizo nada as dificuldades que ocorrem nas urgências, mas não tratem isto como um caos porque não é“, afirmou Manuel Pizarro junto dos jornalistas, nesta quarta-feira.

“Roma e Pavia não se fizeram num dia. Estamos a trabalhar activamente com os profissionais que estão no terreno. Vamos continuar a precisar muito desse esforço e de organizar melhor os serviços”, continuou o responsável.

O ministro tem noção de que, no próximo Inverno, vários hospitais vão ter “maiores dificuldades”, sobretudo onde há “maior procura”.

Pizarro comentou que os centros de saúde poderão ter novos horários, para aliviar a afluência às urgências dos hospitais, embora não para já.

Manuel Pizarro reforçou o apelo à vacinação contra a gripe e contra a COVID-19.

Na próxima semana vai ser anunciado o plano de contingência para o Inverno.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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3 Comments

  1. Claro , que estes VIP’s , nunca serão confrontados com eternas horas de espera a rasca numas Urgências do SNS ! . E com naturalidade que não veja nada do alto da sua Torre de Marfim !

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