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A Mãe de Todas as Bombas está à espera de um filho

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MOAB, a Mãe de Todas as Bombas

MOAB, a Mãe de Todas as Bombas

Os militares dos Estados Unidos estão a desenvolver uma versão em miniatura da arma conhecida como a “Mãe de Todas as Bombas”, lançada pela primeira vez este ano no Afeganistão.

De acordo com uma reportagem do Defense Tech, os militares norte-americanos estão a trabalhar na que consideram ser a “arma do futuro” da Força Aérea do país. Segundo o site, os engenheiros do Air Force Research Lab estão a desenvolver um projecto que usa novas tecnologias de produção de armamento – incluindo a impressão 3D.

“Nos últimos 10 anos temos estado a trabalhar na reprodução de bombas e munições através de técnicas inovadoras, como a impressão 3D”, explicou o investigador John Corley, responsável do Research Lab.

A impressão 3D permite incorporar a carga explosiva no interior da bomba, diminuindo o peso do projéctil, e distribuir melhor o explosivo, controlando o efeito da sua explosão.

(dr) Oriana Pawlyk / Defense Tech

As novas munições impressas em 3D pelo Research Lab da USAF têm a carga explosiva no interior.

As novas munições impressas em 3D pelo Research Lab da USAF têm a carga explosiva no interior.

Segundo Corley, o Research Lab está a desenvolver também uma bomba projectada para incluir efeitos selecionáveis. “Um dia, podemos querer que a mesma arma produza um efeito maior, e noutro dia um efeito menor, e agora já conseguimos controlar isso… controlando a altura a que ocorre a explosão”, explicou.

Esta abordagem, que está a ser aplicada a uma bomba semelhante à GBU-43 MOAB (Massive Ordnance Air Blast), ou “Mãe de Todas as Bombas”, e permite que uma mesma bomba possa ser usada com um impacto explosivo maior ou menor, consoante a missão a que se destina.

No passado dia 13 de abril, os militares dos EUA lançaram pela primeira vez a MOAB, que é a maior bomba não-nuclear do arsenal norte-americano, numa acção militar em e Nangarhar, no leste do Afeganistão, na qual foram mortos mais de 80 militantes terroristas do Daesh na sequência do ataque

Segundo o Pentágono, o lançamento da bomba, operado pelo Comando de Operações Especiais da Força Aérea norte-americana, foi feito a partir de um bombardeiro especial Lockheed MC-130, e o bombardeamento tinha como alvo cavernas jihadistas junto à fronteira com o Paquistão.

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