Imagem pouco habitual durante jogos, seja qual for a modalidade.
O Clube Atlântico da Madalena foi afastado da Taça de Portugal de voleibol, vertente feminina, ao perder em casa contra o Clube de Voleibol de Oeiras por 1-3, nesta quarta-feira.
A equipa da casa até começou melhor, neste jogo da segunda eliminatória. Logo no início do primeiro parcial, conseguiu um parcial de 8-2 e parecia encaminhada para uma vitória. Que se concretizou, nesse primeiro set: 25-19.
No entanto, o rumo do resto do duelo foi diferente. O segundo set foi ganho com naturalidade pelas visitantes, por 25-21.
O terceiro parcial esteve quase a “cair” para a turma do litoral gaiense, que estava a ganhar por 23-21, perto do triunfo nesse set, mas aí quebrou, permitiu ao CV Oeiras uma sequência de pontos sem resposta e perdeu por 23-25.
O quarto set, que seria o último, foi o menos equilibrado. 25-18 a favor do CV Oeiras, que na Taça de Portugal já deixou pelo caminho Clube Atlântico da Madalena e Centro de Voleibol de Lisboa.
Na próxima eliminatória vai receber o Voleibol Clube de Viana. O duelo está marcado para a próxima quarta-feira, no Pavilhão Desportivo de São Julião da Barra, em Oeiras.
O Clube Atlântico da Madalena apresentou uma particularidade neste encontro: cinco das suas jogadoras – quatro delas no seis inicial – jogaram com…máscara no rosto.
Um cenário que, para a maioria das e dos atletas, nem é uma hipótese (seja qual for a modalidade). Mas que, para estas cinco jogadoras, é normal: “Nos jogos nos quais participam têm jogado sempre de máscara. É uma decisão e uma opção das atletas. Não há nada de estranho“, afirmou José Longo, director para o voleibol do Clube Atlântico da Madalena.
A utilização da máscara é obrigatória para os elementos das equipas técnicas e para as jogadoras que estejam no banco de suplentes. Nesta partida, a maioria das jogadoras utilizadas no CA Madalena tinha máscara; nenhuma jogadora do CV Oeiras usou máscara, enquanto jogava.
Esta situação fez lembrar a de Lucas Saatkamp, uma das figuras da selecção brasileira masculina de voleibol, que também utilizou máscara de proteção contra a COVID-19 durante os Jogos Olímpicos deste ano, em Tóquio.
“Fui infectado. Depois a minha esposa ficou grávida e não sabíamos o risco que uma grávida corria. E sinceramente não vejo qualquer dificuldade extra por causa disso. Treinar com e sem máscara é a mesma coisa, por isso eu não vejo muitos motivos para não usar máscara, sabendo que ela pode, não só me proteger, mas proteger também os meus colegas e evitar que eu fique novamente infectado”, explicou o internacional brasileiro, na altura.