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Lula quer um “G20” para negociar a paz na Ucrânia. Declarações polémicas na véspera de visita a Portugal

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André Borges/EPA

Lula da Silva

O Presidente brasileiro propôs este domingo uma mediação conjunta com China e Emirados Árabes Unidos (EAU) na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, uma questão que disse ter discutido em Pequim e em Abu Dhabi.

Luiz Inacio Lula da Silva, que concluiu este domingo uma visita aos EAU depois de ter estado na China, também reafirmou as acusações aos Estados Unidos (EUA) e à União Europeia (UE) de prolongarem a guerra.

A guerra foi provocada por “decisões tomadas por dois países”, Rússia e Ucrânia, disse Lula da Silva na conferência de imprensa em Abu Dhabi que encerrou a visita aos EAU, citado pela agência francesa AFP.

Lula da Silva disse esperar que China, EAU e outros países se juntem num “G20 político” para tentar pôr fim à guerra desencadeada pela invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.

“O Presidente Putin não está a tomar qualquer iniciativa para parar a guerra; [o Presidente Volodymyr] Zelensky da Ucrânia não está a tomar qualquer iniciativa para parar a guerra”, disse o líder brasileiro, através de um tradutor oficial.

“A Europa e os EUA continuam a contribuir para a continuação da guerra. Portanto, têm de se sentar à volta da mesa e dizer: ‘basta'”, afirmou. Na China, o Presidente brasileiro tinha acusado Washington de “encorajar a guerra” na Ucrânia.

Lula da Silva disse ter sugerido aos presidentes dos EAU, Mohammed bin Zayed Al-Nahyane, e da China, Xi Jinping, a criação de um grupo de países que teriam a missão de mediar.

“O G20 [foi] formado para salvar a economia [mundial], que estava em crise”, disse. “Agora, é importante criar outro tipo de G20 para pôr fim a esta guerra e estabelecer a paz. Esta é a minha intenção e penso que vamos ser bem-sucedidos”, afirmou.

Lula da Silva disse ainda que já tinha discutido a iniciativa com o Presidente dos EUA, Joe Biden, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o Presidente francês, Emmanuel Macron, e os líderes dos países sul-americanos.

O Presidente do Brasil chegou aos EAU no sábado, após uma visita de dois dias à China, durante a qual assinou acordos no valor de 10 mil milhões de dólares (mais de nove mil milhões de euros).

Lula da Silva, que voltou ao poder em janeiro após dois mandatos entre 2003 e 2010, disse em Pequim que o Brasil estava de volta ao palco internacional e esperava mediar a guerra da Rússia contra a Ucrânia.

Ao contrário de outros países, a China e o Brasil nunca impuseram sanções financeiras à Rússia e estão ambos a tentar posicionar-se como mediadores.

Os EAU também tomaram uma posição neutra no conflito, atraindo um grande número de empresários russos que fogem do impacto das sanções ocidentais, particularmente no Dubai. O rico país do Golfo é o segundo maior parceiro comercial do Brasil no Médio Oriente, de acordo com a agência oficial WAM.

O comércio entre os dois países, excluindo produtos petrolíferos, ascendeu a mais de quatro mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros) em 2022, mais 32% do que no ano anterior. Os dois países assinaram, no sábado, uma série de acordos sobre a luta contra as alterações climáticas e os biocombustíveis.

PS compreensivo, PCP apoia, Direita critica

Em reação às declarações de Lula, o PSD exigiu ao Governo que se demarque, a Iniciativa Liberal referiu que o Parlamento português já não o pode receber no 25 de Abril e o PS comentou que não concorda mas compreende a posição do chefe do Estado brasileiro, relatou o Diário de Notícias.

“O Governo português – enquanto órgão de soberania responsável pela condução da política externa -, respeitando por inteiro a soberania do Brasil, através do primeiro-ministro, António Costa, e do ministro dos Negócios Estrangeiros, não pode deixar de se demarcar, pelas vias diplomáticas adequadas mas também publicamente, da afirmação de que a UE, a NATO e os Estados Unidos estão a fomentar e a estimular a guerra”, afirmou o eurodeputado Paulo Rangel, vice-presidente do PSD.

“Com a mesma franqueza e, até, desassombro com que o Presidente do Brasil fala da cumplicidade e intervenção da UE e procura suavizar ou omitir a responsabilidade do regime de Putin, o primeiro-ministro António Costa deverá afirmar a posição de Portugal a favor do direito internacional, da integridade territorial da soberania ucraniana e da paz”, continuou.

Já a Iniciativa Liberal, através de uma declaração no Twitter de Rui Rocha, líder do partido, considerou que o Parlamento português já não está em condições de receber o líder brasileiro no 25 de Abril.

“A Assembleia da República que convidou Zelensky para discursar em 21 de abril de 2022 não pode receber um aliado de Putin como Lula no 25 de Abril. E o Presidente da República que atribuiu a Ordem da Liberdade a Zelensky não pode estar confortável com a presença de um aliado de Putin como Lula na AR no 25 de Abril”, escreveu Rui Rocha.

O Chega explorou o episódio para fazer oposição ao PSD. “É ultrajante ver um partido que deveria liderar o centro-direita dizer que saúda a presença de Lula da Silva no dia 25 de Abril, em Portugal, no dia da conquista democrática”, disse André Ventura.

O PS, por seu lado, reafirmou a sua posição de apoio à Ucrânia e de condenação da Rússia. Salientou que o que Lula fez deve ser enaltecido, como por exemplo o Presidente Macron, pelo que representa de “busca pela paz”, uma “preocupação legítima de Portugal, dos portugueses [e] dos cidadãos do mundo”, disse a dirigente nacional do PS responsável pelo pelouro das relações internacionais, Jamila Madeira.

Lusa //

33 Comments

  1. Se atacassem o Brasil ele safa-se sozinho ou pedia ajuda? Acha que a China ou a Rússia o ajudariam?
    Só se ele ainda acreditar no Pai Natal, ou for igual à Rússia e ter enganado as pessoas até agora.
    Estou muito desapontada, se me contassem não acreditava. Achava que Lula era democrata não ditador.

  2. Um comunista que tirou a mascara. Defesa da Russia no massacre da Ucrânia, um lambe botas da China. Onde está a novidade. Aqui em Portugal temos toda a esquerda que é igual, o PCP até saliva quando defende a Russia … o PS não tem coluna vertebral e tão depressa defende a NATO e a Ucrania como defende o Brasil que a ataca. Desde que sirva para se manter no poder toda a hipocrisia vale.

  3. Em vez de um G20 porque não apelar ao Movimento dos Não-Alinhados? Ou esta organização já está tão moribunda (como parece) que não serve para nada?

  4. Lula não é bem-vindo a Portugal, acabou de se alinhar com uma Ditadura Comunista, a China e com a maior autocracia do mundo, a Russia e atacou a União Europeia, os Estados Unidos, a Ucrânia e a NATO. Hoje recebe o Lavrov no Brasil.

  5. Isto é apenas a confirmação da palhaçada que foi a montagem do 25 de Abril… Eu vivi esses momentos, não aceito que me tentem impor outra verdade!!! Se eu não tivesse presenciado… acreditava no Pai Natal!!!

    • O Meu Pai também viveu e bem e eu ainda de lembra de Fugir á PIDE ao Colo da minha Mãe , o meu Pai foi Preso e Torturado 3 Vezes , e se não fosse o 25 de Abril teria Morrido antes de 76, o que admiro é os Militares através de um bravo Capitão terem Lutado sem dar Tiros isso sim , com Paciência e coragem conseguiram sem um único tiro

  6. Se é verdade que foi a Rússia que iniciou a guerra com a Ucrânia, não menos verdade é que foram os EUA, a NATO e a UE que a têm mantido. Quando ela acabar, vamos ver que 80% das vítimas o foram por causa do fornecimento de armas à Ucrânia. Sem isso a guerra tinha acabado em Abril de 2022, a Ucrânia teria capitulado, mas a destruição teria sido mínima. Com a cumplicidade ocidental, a guerra vai talvez acabar este ano, a Ucrânia vai capitular na mesma, mas o país estará destruído e terão morrido mais de 500.000 ucranianos. Por isso, Lula tem razão e não serve de nada chamar-lhe nomes…

    • “Sem isso a guerra tinha acabado em Abril de 2022, a Ucrânia teria capitulado, mas a destruição teria sido mínima.” O amigo anda mesmo muito doente da cabeça?!! Leu o que escreveu?!! Sobretudo esta passagem!!!?!?!! Para justificar o que aqui escreveu eu só posso admitir que o Nuno é doente mental. Isso justificaria tudo. Pela sua lógica se alguém invade outro país, então o outro país deve aceitar isso naturalmente!!! A paz não pode ser a qualquer custo. Haverá paz no dia em que os russos abandonarem por completo a Ucrânia. Mesmo que hipoteticamente a Rússia ganhasse agora a guerra (algo impossível de acontecer, dado que neste momento já foram escorraçados de Kiev, de Kharkiv, de Kherson, encontrando-se apenas ao longo da sua fronteira) subsistiriam sempre movimentos de resistência.
      Muita gente morrerá nesta guerra, que será longa. Não vai terminar este ano, E provavelmente também não terminará no próximo.
      E, neste momento, já terão morrido mais soldados russos que ucranianos. Tanto assim é, que agora os russos já não podem fugir às mobilizações atualmente em curso. Os presos que se alistaram para reduzir as penas, passados dois ou três dias de combate já queriam voltar para as prisões. A grande maioria foi carne para canhão em Bakhmut e noutras localidades ucranianas. A Ucrânia vencerá mas a guerra será longa. Estamos longe do fim. E neste processo, vamos ver se não alastra a todo o mundo. Poderá acontecer. Nesse dia terá de escolher de que lado da barricada quer estar. Pelos seus comentários aqui no ZAP, seria bom começar a preparar a mala. Por aqui não terá muito apoio.

      • Há a realidade e há a fantasia mais delirante e a propaganda. O caro leitor opta pela fantasia e pela propaganda. Mas quem morre são os ucranianos. Para si, que está em segurança, talvez a morte de ucranianos lhe seja indiferente, mas pelo menos não ignore a responsabilidade do ocidente neste holocausto. Sem a intervenção do ocidente é certo que a Ucrânia seria derrotada, mas continuaria um estado funcional. Com a intervenção ocidental a Ucrânia continuará a ser derrotada, mas ficará destroçada e incapaz de funcionar. Pode estar orgulhoso do resultado, mas duvido que os ucranianos no futuro nos venham a agradecer o nosso contributo para a sua desgraça.

      • Você só diz disparates. Chega a ser penoso ver como é que alguém consegue ter um pensamento tão mesquinho, onde o Eu é tudo. Tenho pena de si.

      • Tu não podes estar bem… se tem invadirem a casa, tu vais abandonar tudo porque queres a paz!|
        Enfim…

      • Ou seja na sua cabeça a Ucrânia devia aceitar, de ânimo leve, ter sido invadida, destruída, ter a sua população vítima de todo o tipo de atrocidades e por aí fora. O amigo é realmente um caso de estudo num qualquer hospital psiquiátrico.
        E depois refere a responsabilidade do Ocidente neste holocausto?! Tem razão, são milhares os militares russos que não voltarão a casa. Mas também foram eles que invadiram, não foram os ucranianos.

      • Você é um mero utilitarista.
        “País funcional”? Que cinismo!
        Sabe, por acaso, o que é ter coluna vertebral?
        Não isso não é conceito que essa pobre cabeça consiga atingir…

    • Se a Espanha nos atacar devemos render-nos logo, de preferência, sem tiros.
      É essa a sua teoria e a sua vontade de defender a Pátria!
      Já não há pachorra para tanto dislate…
      Coitados dos ucranianos, logo tiveram o azar de ser vizinhos do sanguinário do Kremlin

      • Quando não havia alternativa, Portugal rendeu-se à Espanha e à França. Mais tarde reconquistou a liberdade, mas quando não tinhamos força suficiente, capitulámos. É isso que a Ucrânia teria feito se não tivesse sido empurrada pela NATO que, no entanto, não arriscou um único soldado na guerra que promoveu.

      • Ó amigo, antes de Portugal capitular morreu muita gente. Ficámos pelo menos todos aqui a saber uma coisa: por si, Portugal já não existia há muitos séculos. Tenho pena da sua insignificância enquanto pessoa e da sua total cobardia. O amigo é demasiado reles.

      • Estive dois anos numa guerra, coisa que o Tiago certamente não fez… Se algum de nós se bateu por Portugal, arriscando a vida, fui eu. Logo, se algum de nós
        é cobarde, não sou eu com certeza…

  7. vai para a tua terra…
    corrupto… com jeito recebestes algum da rúsia para falares isso…
    ou pior agora vais vender misseis à russia que não quissestes vender à ucránica…

  8. Brasil apoia a Russia. Os blocos estão a formar-se
    Se o Brasil não está connosco, então está contra nós, tão simples como isso

    • Aliás, gostava de saber como o Brasil reagiria se Portugal invadisse este país, com o argumento que lá se fala Português

  9. Um bom líder de uma nação é aquele que protege o seu povo e que faz todos os possíveis para evitar o seu sofrimento. E evitar uma guerra é uma das ações óbvias para evitar esse sofrimento. Fico triste de ver que, neste fórum, a maior parte das pessoas vem para aqui insultar quem pensa com a sua cabeça. Isso só mostra quem é a favor e quem é contra a guerra e a violência. Pois a violência e as guerras têm origem na forma como pensamos. O Nuno Cardoso da Silva tem toda a razão. O problema de muitos líderes políticos e dos senhores comentadores destes fóruns é que colocam o machismo e o nacionalismo à frente de tudo o resto, inclusive da vida de milhões de inocentes. Sim, não se trata aqui de ideologia, nem de partidarismos, o problema está nos machismos e nos nacionalismos exacerbados! Se me dás um estalo, então tenho de te dar logo um tiro, porque sou macho e sou nacionalista! E ainda bem que alguém usou aqui o exemplo da invasão da nossa casa. Por acaso é sempre esse exemplo que eu dou, para explicar porque a culpa da guerra está dos dois lados da barricada. Se alguém chegar à minha casa com uma metralhadora e me disser – o dinheiro ou a vida dos meus seus filhos! O que faço? Recuso entregar o dinheiro e deixo que matem os meus filhos? Ou entrego o dinheiro e salvo os meus filhos? A Ucrânia teve essa oportunidade, de salvar o povo, evitando a guerra, pois a Rússia deu-lhe essa alternativa. A verdade é que não tem havido propostas realistas de negociação entre os dois países e a forma como o Ocidente em geral, e a União Europeia em particular, responderam à invasão da Rússia está errada, é fomentadora e incentivadora da guerra sim. O que Lula da Silva está a tentar fazer deveria ter sido feito logo pela União Europeia e por outras instituições. Pelo que sei, Macron foi o único líder que o tentou fazer, mas penso que faltou apoio do resto da Europa e do Ocidente. Neste assunto, tem faltado, no mínimo, bom senso e racionalidade à maioria dos nossos políticos (e dos cidadãos também!). E em questões de guerra, não podemos deixar que as emoções comandem as operações.

    • Caro Guerreiro, o seu exemplo da casa invadida podia ser melhor. O que a Rússia fez não foi perguntar à Ucrânia se queria o dinheiro ou os filhos mas sim dizer-lhe que ou fazia o que ela, Rússia (alíás, Kremlin) queria (submeter-se à sua autoridade como a Bielorússia) ou levava. E a Ucrânia respondeu negativamente à exigência russa, o que me parece natural e de coragem. Imaginemos que a Espanha reclamava o Alentejo e nos dava um ultimato: ou isto ou levamos tudo; entregávamos simplesmente o Alentejo, de graça?

      • Caro Afonso Henriques, olhe que está mal informado. As exigências da Rússia eram essencialmente duas – que a Ucrânia garantisse que não seria membro da NATO e que prescindisse de uma parte do território, território esse já ocupado pela Rússia há vários anos. E mais uma vez a comparação com Espanha e Portugal é fantasia. Nada tem a ver, são países com histórias e relações totalmente diferentes. Não se podem comparar assim as relações entre países nem entre regiões. Porque razão viria a Espanha agora reivindicar parte do nosso território? Isso são fantasias delirantes! É preciso ouvir os dois lados da guerra, analisar os argumentos apresentados pela Rússia e decidir se têm algum fundamento, mas para isso é preciso conhecer bem os dois países, a sua história e as relações entre os dois ao longo dos anos. Não se pode falar sem saber. Claro que é muito fácil dizer que a única razão é porque o Putin é um bandido ou um doido. Mas essa explicação, obviamente, só a dá quem não sabe mais do que isso. Eu tenho a certeza que muitos ucranianos teriam preferido que o seu líder tivesse negociado com a Rússia e os tivesse livrado da guerra. Não teria o leitor?

      • Eu tenho a certeza que muitos ucranianos e russos tinham preferido que a Rússia não tivesse invadido a Ucrânia. O amigo devia procurar ajuda. O seu caso é grave porque, aparentemente, acredita mesmo nos disparates que aqui despeja.

  10. E sim, Slava Ukraini, a paz deveria ser a todo o custo. Não há nada mais valioso do que a paz! A guerra é que não deveria ser a todo o custo como o estão a fazer!!!

  11. E acrescento – a maioria das pessoas pensa como os senhores deste fórum, porque não sabem pensar com a própria cabeça, ou seja, não pensam sequer. Reagem apenas! É claro que para as pessoas que reagem apenas, a Rússia invadiu a Ucrânia, por isso, a Rússia é a má da fita! Mas temos de usar a cabeça para algo mais do que dizer palavrões e insultar as pessoas que têm uma opinião diferente da nossa. Temos de conhecer a História dos países envolvidos e perceber os complexos meandros das suas relações geopolíticas. E talvez se o fizéssemos, então perceberíamos que a culpa de uma guerra quase nunca está só num lado. Não podemos comparar países, nem guerras, nem holocaustos, pois não há duas situações iguais. Mas para as pessoas que não usam a cabeça e que só reagem, o mais fácil é comparar com Portugal e Espanha, comparar com a Segunda Guerra Mundial, etc. Está errado, é, no mínimo, naïve! Não podemos comparar o que se está a passar com os conflitos de Portugal e Espanha, nem com a Segunda Guerra Mundial, é preciso conhecer as razões dos dois países envolvidos, que nada têm a ver com outras guerras.

  12. Oh caro Marra para aí! Quem lhe deu esse nome tão apropriado e tão criativo? Digno de um verdadeiro analista político! Mas pasme-se, parece que a única coisa que sabe fazer é desferir insultos!? Homens verdadeiros são os que desferem insultos e violência gratuitos, sem usar de qualquer racionalidade, não é verdade? 🙂 Fenomenal!

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