O primeiro-ministro António Costa e mais de 20 chefes de governo e Estado apelaram, numa carta conjunta, à criação de um novo tratado internacional de preparação e resposta a futuras pandemias.
A carta conjunta foi publicada em vários jornais internacionais, como o espanhol El País, o francês Le Monde e o britânico Daily Telegraph. Em Portugal, a missiva foi divulgada pelo Público.
Nessa carta, os líderes mundiais, como o primeiro-ministro português António Costa, presidente francês Emmanuel Macron, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, consideram que a pandemia de covid-19 “é o maior desafio que se coloca à comunidade mundial desde a década de 1940”.
O Observador escreve que esta parceria entre países semelhante à que foi estabelecida após o fim da II Guerra Mundial.
“A pandemia de covid-19 tem-nos relembrado de forma dura e dolorosa que ninguém está seguro, até que todos estejamos seguros”, escreveram os líderes mundiais.
Os signatários da carta, onde também se incluem chefes de Estado e de governo do Chile, África do Sul, Quénia, Costa Rica, Coreia ou Ruanda, além de dirigentes da União Europeia (UE) e do líder da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, garantem estar “empenhados em garantir o acesso universal e equitativo a vacinas, medicamentos e diagnósticos seguros, eficazes e acessíveis para esta e futuras pandemias”.
“A questão não é se, mas quando. Juntos, ficaremos mais bem preparados para prever, prevenir, detetar, avaliar e dar uma resposta eficaz às pandemias de forma altamente coordenada”, lê-se.
Assim, os líderes defendem que “as nações terão de trabalhar juntas” para “construir uma arquitetura internacional da saúde mais robusta, que protegerá as futuras gerações”.
A criação do novo tratado internacional seria “plasmado na constituição da OMS” com base no “princípio da saúde para todos”, aproveitando mecanismos já existentes, como o Regulamento Sanitário Internacional.
O objetivo passaria por “promover uma abordagem que envolvesse todos os governos e todas as sociedades, reforçando as capacidades nacionais, regionais e mundiais, bem como a resiliência a futuras pandemias”.
A ideia já tinha sido abordada por Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, na cimeira do G20, em novembro.
“Numa altura em que a covid-19 aproveitou as nossas fraquezas e divisões, teremos de agarrar esta oportunidade e unirmo-nos como comunidade mundial, para uma cooperação pacífica que se prolongue para além desta crise”, defendem. “A preparação para a pandemia exige a liderança a nível mundial de um sistema de saúde global que seja adequado a este milénio. Para fazer deste compromisso uma realidade, teremos de ser guiados por princípios de solidariedade, justiça, transparência, inclusão e equidade”.
Na fotografia apenas estão os líderes estaduais de 3 estados membros da união europeia, que nem sequer conseguem coordenar o fecho de fronteiras como deve ser.
Os líderes de verdade fecham fronteiras, fecham estados, fecham cidades e não se põem com histórias.
Como na China… que belo exemplo… espera lá… se calhar é melhor ficarmos com os líderes bananas que temos por cá…