Lego vai lançar peças em braille. Devem chegar a Portugal no início de 2021

A fabricante de brinquedos dinamarquesa Lego anunciou esta quinta-feira o lançamento de peças em braille para ajudar crianças com deficiências visuais, estando previsto a chegada a Portugal no “início de 2021”

Em comunicado, a Lego Foundation e o grupo Lego anunciam o lançamento da “primeira onda do programa em parceria com organizações locais” ligadas à perda de visão para ajudar crianças com deficiência visual “a aprender o pensamento crítico, a resolução de problemas e a colaboração” através da brincadeira.

O lançamento oficial da Lego Braille Bricks (peças da Lego em braille) arranca em sete países, incluindo Alemanha, Brasil, Dinamarca, Estados Unidos, França, Noruega e Reino Unido. “O programa foi revelado pela primeira vez como um projeto-piloto em abril de 2019 na Conferência de Marcas Sustentáveis em Paris, França, lar do inventor do braille, Louis Braille”, destaca a Lego, num comunicado divulgado no seu ‘site’.

Desde então, o conceito tem sido testado em várias línguas e contextos culturais e está pronto para ser lançado em seis línguas, onde se inclui o português, inglês, alemão, francês, dinamarquês e norueguês, adianta.

Quatro línguas adicionais vão ainda ser lançadas nos próximos seis meses, “com a ambição de que o conceito seja implementado num total de 11 línguas ao longo de 20 países no início de 2021”, refere.

O conceito por trás das peças em braille foi primeiro proposto à Lego Foundation em 2011 pela associação dinamarquesa de cegos e, em 2017, por uma associação similar brasileira.

“Desde então foi sendo moldada numa estreita colaboração com as comunidades de cegos na Dinamarca, Brasil, Reino Unido, Noruega, Alemanha, França e Estados Unidos, onde os testes foram conduzidos em duas ondas durante quase dois anos”, explica a Lego.

“A primeira onda da Lego Braille Bricks está a ser lançada nesses países” e entrará “em 13 países adicionais no início de 2021, incluindo Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Espanha, Finlândia, Holanda, Irlanda, Itália, Nova Zelândia, Portugal e Suíça”, aponta.

// Lusa

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