A imprensa estatal chinesa noticiou esta segunda-feira o roubo de urnas com cinzas, de um cemitério em Xinyang, na província de Henan, posteriormente usadas para extorquir resgates aos familiares.
O esquema foi denunciado por uma mulher, de apelido Liu, depois de o túmulo do marido ter sido saqueado e de as cinzas terem desaparecido, revelou a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.
Liu ligou para um número de telefone, escrito na pedra tumular, e a pessoa que atendeu pediu 20 mil yuan, cerca de 3 mil euros, para devolver a urna.
A viúva pagou, mas os ladrões exigiram mais dinheiro, acrescentou a Xinhua.
Pelo menos mais um túmulo no cemitério de Xinyang foi saqueado e os funcionários disseram que o ataque “tinha sido organizado e bem planeado“.
O respeito pelos antepassados é fundamental na cultura chinesa e muitas pessoas guardam as cinzas dos familiares depois dos funerais.
A polícia está a investigar e suspeita de um grupo que pode estar ativo “em todo o país”, indicou a Xinhua.
ZAP / Lusa
Ao que chegou o Mundo, já nem os mortos estão sossegados .