Kim Jong-un preside reunião para discutir “medidas militares” e fortalecer defesa

KCNA / YONHAP

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un

Ainda antes do fim do ano, realiza-se a reunião plenária do partido único, para decidir sobre “anúncios cruciais”, e decidir que direção o país tomará no diálogo com Washington.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, presidiu uma reunião com os líderes militares do país para discutir “importantes medidas políticas” e “medidas militares” para fortalecer a defesa, informou este domingo a agência estatal do país.

A reunião, cuja exata data é desconhecida, foi realizada num contexto de renovadas tensões com os Estados Unidos e depois de Pyongyang ameaçar tomar “um novo caminho” para o diálogo com Washington, que está paralisado há meses.

De acordo com a agência KCNA, durante a reunião, o “líder supremo” do Norte “ofereceu análises e instruções sobre a complicada situação interna e externa” e disse que a reunião serviu para “decidir sobre importantes medidas de organização, políticas e medidas militares para fortalecer as forças armadas”.

“Questões importantes para a melhoria da defesa nacional em geral” e “o desenvolvimento acelerado das capacidades militares de autodefesa” também foram discutidas, informou a agência estatal.

A KCNA disse que as medidas concretas incluem “a organização e expansão de unidades militares”, embora não tenha fornecido mais detalhes sobre as capacidades militares mencionadas.

Ainda antes do fim do ano, realiza-se a reunião plenária do partido único, para decidir sobre “anúncios cruciais”, e decidir que direção o país tomará no diálogo com Washington.

Pyongyang fez nas últimas semanas uma série de declarações veementes e fixou um ultimato a Washington para o final do ano, prometendo um “presente de Natal” se as discussões entre os dois não avançassem.

Após uma reaproximação sem paralelo em 2018, as negociações estão num impasse depois do fracasso da cimeira de Hanói em fevereiro entre Donald Trump e o dirigente norte-coreano Kim Jong-un.

Os Estados Unidos exigem que a Coreia do Norte renuncie imediatamente a todo o seu arsenal atómico e Pyongyang pede o levantamento rápido de pelo menos uma parte das sanções internacionais que estrangulam a sua economia.

// Lusa

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