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Jovem explica em vídeo como é estar em coma

The Clairity Project

Claire Wineland, 18 anos, 1/3 dos quais passados em hospitais.

Claire Wineland, 18 anos, 1/3 dos quais passados em hospitais.

Claire Wineland tem 18 anos, mas vive uma vida um pouco diferente da maioria das raparigas da sua idade: sofre de fibrose cística, doença crónica que bloqueia os pulmões e o sistema digestivo com acumulação de muco, impedindo o funcionamento adequado do organismo.

Devido a esta condição clínica, Claire Wineland já passou por mais de 30 intervenções cirúrgicas e teve de estar internada em hospitais cerca de 1/3 da sua vida.

Num desses internamentos, foi mesmo necessário colocar Claire em como induzido – e a jovem decidiu contar em vídeo como é passar por essa experiência.

A jovem criou um videolog, Clarity Project, onde partilha as suas experiências e conta como lida com a sua doença crónica, procurando viver a sua vida ao máximo.

Há cerca de 5 anos, Claire contraiu uma infecção grave e, para ser curada, os médicos tiveram que a manter inconsciente durante duas semanas.

Mas se pensa que a jovem simplesmente se “apagou” e acordou sem saber o que tinha acontecido, está muito enganado.

No vídeo, Claire conta que era capaz de absorver informações do mundo real, porém de forma inconsciente.

ClairityProject / Facebook

Mesmo inconsciente, o cérebro de Claire era capaz de captar e interpretar, à sua maneira, informações sobre o que a cercava.

Mesmo inconsciente, o cérebro de Claire era capaz de captar e interpretar, à sua maneira, informações sobre o que a cercava.

Num do seus “sonhos”, enquanto estava em coma, a jovem pensou que estava no Alasca a observar uma linda paisagem, com direito a cervos, e aguentava o frio tranquilamente.

Mais tarde, depois de acordar, Claire soube que os médicos tiveram de lhe aplicar uma compressa com sacos de gelo para controlar a febre – informação que o corpo captou e muito provavelmente transformou na imagem do Alasca.

Claire lembra-se também de observar paisagens bonitas e aconchegantes sempre que a voz dos seus pais estava por perto.

Já quando a voz era de alguém desconhecido, ela recorda-se da sensação de estar perdida.

Mesmo inconsciente, o cérebro de Claire era capaz de captar e interpretar, à sua maneira, informações sobre o que a cercava.

Quando estamos em coma, ainda aqui estamos, captamos tudo o que está à nossa volta, mas isso passa por um filtro esquisito dentro do nosso cérebro, passa pelos medicamentos“, conta Claire.

Veja abaixo, na primeira pessoa, o testemunho de Claire Wineland: What It’s Like To Be In A Coma.

ZAP / Hypeness

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