Uma aluna de 17 anos foi alegadamente agredida por outras três estudantes, também menores, no interior da Escola Tecnológica Artística e Profissional (ETAP) de Viana do Castelo que já abriu um inquérito ao caso.
“A escola abriu um procedimento disciplinar para apurar o que se passou e tomará as medidas adequadas à situação”, refere à Lusa o diretor da ETAP, Paulo Alves.
“A Escola Segura, com quem temos uma colaboração estreita, tomou conta da ocorrência e levou a identificação de todas as jovens envolvidas neste caso”, acrescenta o responsável.
Paulo Alves, que se escusou a especificar o número de jovens relacionada com a alegada agressão, ocorrida durante a manhã de terça-feira, dentro das instalações da ETAP, no Campo da Agonia, em Viana do Castelo, adiantou que “são todas menores”.
Logo após o sucedido, “a escola prestou o auxílio devido à jovem que foi acompanhada ao hospital por uma funcionária do estabelecimento de ensino”, acrescenta o director da ETAP.
“Não eram visíveis sinais exteriores de agressão, mas a jovem estava emocionalmente alterada e achamos por bem que recebesse assistência hospitalar”, explica.
A jovem já recebeu alta hospitalar e chegou a ir às aulas na tarde de terça-feira. Mas nesta quarta-feira, irá permanecer em casa e, na quinta-feira, regressará à escola para ser ouvida.
“Vamos conduzir este processo com toda a tranquilidade”, especifica Paulo Alves.
O segundo comandante da PSP, Raul Curva, referiu que o caso vai ser participado ao Tribunal de Família e Menores e à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco, tratando-se de um caso em que as agressoras são “três raparigas que estão institucionalizadas”.
Contactada pela agência Lusa, a administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho escusou-se a prestar esclarecimentos sobre o caso.
ZAP // Lusa
Portugal está cada vez mais seguro e depois esta história de menor idade para jovens com esta idade a cometerem por vezes crimes horríveis é de facto uma liberdade de se lhe tirar o chapéu.
“três raparigas que estão institucionalizadas”… Viu-se bem o resultado de estarem “institucionalizadas”. Nem quero imaginar o que fariam se não estivessem! De que adianta institucionalizar se não se vigia?