A Federação de Futebol saudita pediu desculpa, esta sexta-feira, por a seleção ter desrespeitado o minuto de silêncio pelas vítimas dos atentados de Londres no arranque do jogo da fase de qualificação para o Mundial 2018 contra a Austrália.
Quando o locutor do estádio de Adelaide pediu, na noite de quinta-feira, um minuto de silêncio para homenagear as oito vítimas dos atentados de sábado – duas delas australianas -, os onze jogadores australianos alinharam-se e abraçaram-se no círculo central, enquanto os seus opositores desmobilizaram, separaram-se e alinharam em campo, ignorando o gesto.
Este comportamento desencadeou uma série de reações por parte de espetadores e responsáveis políticos na Austrália, levando o presidente da Federação de Futebol da Arábia Saudita, Adil Ezzat, que raramente se expressa, apresentou um pedido de desculpa.
“A Federação saudita lamenta profundamente e pede desculpa sem reservas por qualquer ofensa causada”, indica em comunicado.
“Os jogadores não tiveram qualquer intenção de desrespeitar a memória das vítimas ou de ferir os seus familiares, amigos ou qualquer pessoa afetada pela atrocidade”, indicou Ezzat no mesmo comunicado.
A Federação de Futebol da Arábia saudita “condena todo o tipo de atos de terrorismo e extremismo e endereça as suas mais sinceras condolências às famílias de todas as vítimas”, acrescenta a mesma nota.
A Federação de Futebol da Austrália tinha afirmado, depois do jogo, que os sauditas sabiam do plano de cumprir um minuto de silêncio antes da partida de qualificação, recusando-se a participar, com responsáveis sauditas a argumentarem que essa tradição “não se enquadra com a cultura” saudita.
Esta é a segunda vez em poucas semanas que questões de carácter religioso entram em campo no futebol, depois de o mês passado um conceituado clérigo muçulmano saudita ter pressionado a FIFA a banir o sinal da cruz no futebol, pretendendo que os atletas cristãos sejam proibidos de se benzer quando entram em campo ou comemoram um golo.
A Austrália venceu a Arábia Saudita por 3-2, partilhando o primeiro lugar do grupo B com o Japão, mas ambas com mais um jogo do que os nipónicos.
ZAP // Lusa
Pois, lá estão estes mongos a teimar em só fazer “o que a religião ou cultura deles lhes mande”, estejam onde estiverem, e os outros que se amanhem. Então, cada vez que metessem a pata num país estrageiro, ou respeitavam os costumes e regras desse país ou eram deportados, e ponto final.
Pois é…Trump (entre outros), por um lado a condenar o terrorismo, e por outro lado a vender armas a quem os apoia.
Nem mais…
No vídeo não se percebe que os jogadores estivessem a falar, daí não compreendo o porquê de se dizer que não cumpriram o minuto de silêncio.
E sejamos honestos, as vítimas no reino unido são de lamentar, mas quantas vítimas não há todos os dias por esse mundo fora, em muito maior quantidade em vários tristes acontecimentos, e que não são sequer alvo de noticias (já agora, quando há notícias, mais parece que se está a noticiar a morte de formigas, tal é a impessoalidade e distanciamento com que se noticia). Também não me lembro de haver 1 minuto de silêncio por vítimas no médio oriente ou de áfrica. Já sabíamos que havia homens de primeira e de segunda, parece que agora também há mortos de primeira e de segunda…
Epá disseste tudo. Ainda bem que há pessoas que com este pensamento no meio de tanta hipocrisia.
Um bem-haja!
o melhor mesmo é envia-los todos para o mesmo sitio assim, se não sabem viver em comunidade com liberdade espiritual e saber respeitar o costumes estrageiros.
Como não é tradição Arabe respeitar os mortos, quem lá for jogar devia benzer-se com a cruz cada vez que se iniciasse o jogo.
Talvez eles se apercebessem de quão inverosímil é o alegar desconhecimento das tradições !!!!