O norte-americano Joseph Maldonado-Passage, que protagonizou a mini-série documental da Netflix “Tiger King”, quer que o seu pedido de perdão seja enviado diretamente para o Presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump.
Joe Exotic, que durante anos teve um zoológico privado no Oklahoma com centenas de felinos e outros animais selvagens, encontra-se a cumprir pena de prisão no estado do Texas depois de ter sido condenado, no ano passado, por 17 acusações federais de abuso animal e duas acusações de homicídio encomendado contra Carole Baskin, a proprietária de um zoo rival.
O antigo proprietário do zoológico entrou esta semana com um processo no Departamento de Justiça dos Estados Unidos no qual solicita que o seu pedido de perdão presidencial seja diretamente apresentado a Donald Trump.
“Joe Exotic solicita que o Tribunal emita uma ordem que obrigue o Réu a fornecer prontamente ao Presidente dos Estados Unidos uma notificação do pedido de perdão”, pode ler-se no processo, citado pela revista norte-americana Vice.
Joe tenta há meses obter um perdão presidencial, descrevendo-se, no pedido que tem mais de 250 páginas, como um “caipira, gay, de arma em punho em Oklahoma”.
O norte-americano tornou-se um nome conhecido do público em março deste ano, altura em que a série documental “Tiger King”, que conta com sete episódios, estreou na Netflix.
A produção, lançada numa altura em que muitos países estavam já em confinamento por causa da pandemia de covid-19, assumiu os lugares cimeiros das séries mais vistas nesta plataforma de streaming em Portugal e um pouco por todo o mundo.
A trama, que aborda a história de vida de Joe Exotic e de outros proprietários de zoos privados, trouxe a público o debate sobre os grandes felinos em cativeiro.