JN e TSF saem do Global Media

Tiago Petinga / LUSA

Domingos Andrade

Notícias Ilimitadas fica com nove marcas editoriais. DN continua no Global Media, Estado vai reforçar a sua presença na Lusa.

Negócio fechado: Global Media Group e Notícias Ilimitadas assinaram um contrato nesta terça-feira.

TSF, Jornal de Notícias, Jornal de Notícias História, NTV, Delas, Notícias Magazine, O Jogo, Volta ao Mundo e Evasões passam a estar integradas na Notícias Ilimitadas, empresa liderada por Domingos Andrade.

Assim, o Diário de Notícias deixa de estar no grupo onde estão TSF e Jornal de Notícias, já que continua no Global Media Group.

Além do Diário de Notícias, o Dinheiro Vivo, o Motor 24, a Men ́s Health, a Women’s Health e o Açoriano Oriental também ficam no Global Media.

O Global Media Group entra também para o capital social das Notícias Ilimitadas, “dando corpo ao objetivo de estabelecimento de uma parceria sólida, assente em sinergias estratégicas”, lê-se em comunicado enviado ao ZAP.

Há quase dois meses, a Autoridade da Concorrência (AdC) considerou que a compra de títulos do Global Media Group pela Notícias Ilimitadas não é uma operação de concentração.

A Notícias Ilimitadas é detida pela Verbos Imaculados, que se dedica à produção, edição, venda e distribuição de jornais e revistas a outros meios de comunicação social.

A Verbos Imaculados, que é a empresa-mãe, tem como acionistas a Ilíria, do empresário Alexandre Bobone, que passou a deter 35% depois de a OTI Investimentos, controlada pela família do empresário Diogo Freitas, ter desinvestido nos media e vendido a sua participação de 25%. A Parsoc tem 30%, Domingos Andrade 20% e a Mesosystem 15%.

A empresa-mãe detém 70% da Notícias Ilimitadas, sendo que dentro desta participação 9% é de uma cooperativa de jornalistas. A GMG fica com 30% da NI.

O Estado vai assim reforçar a sua presença na agência Lusa. Como lembra o +M, o Governo estava à espera da saída do World Opportunity Fund da Páginas Civilizadas de Marco Galinha (que detém 50,25% da Global Media).

O Estado português, que já tem 50,15% da agência pública de notícias, deve comprar as participações que Páginas Civilizadas (22,35%) e Global Media (23,36%) tnnham na Lusa. Em princípio ficará com quase 96% da agência Lusa.

ZAP // Lusa

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