Jasmine Crockett / Facebook

Jasmine Crockett
Numa altura de desorientação interna, eis uma voz poderosa e unificadora no Partido Democrata. Já será a favorita no partido.
Tem 44 anos, nasceu em St. Louis, Missouri, era advogada; e está a tornar-se no “pior pesadelo” para o presidente dos EUA.
A expressão surge no Raw Story e é uma descrição de Jasmine Crockett, membro da Câmara dos Representantes e que está a tornar-se também a maior lufada de ar fresco no Partido Democrata.
Numa altura de desorientação interna, eis uma voz poderosa e unificadora no Partido Democrata: “Ela é certamente uma voz dinâmica e injeta uma nova energia num Congresso que precisa dela”, disse o deputado Ro Khanna.
Jasmine já será a favorita no partido. Quando aparece, aparece com força, causa impacto. E incomoda a Casa Branca.
Numa entrevista recente, a democrata criticou a decisão de Donald Trump, quando enviou milhares de soldados da Guarda Nacional e da Marinha para Los Angeles: “Esta ideia de que não nos importamos com quantas pessoas se magoam… Pensar que temos o nosso próprio exércitozinho especial, só para nós. Quer dizer, é simplesmente doentio. E qualquer pessoa que apoie isto também é doentia”.
As “bocas” seguiram para o presidente e para quem votou no presidente. E foi mais longe: “Temos uma crise de saúde mental neste país porque todos — independentemente do partido a que se pertence — deveriam estar contra Trump“.
Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca, já reagiu em conferência de imprensa: “É incrivelmente depreciativo acusar quase 80 milhões de americanos de terem doenças mentais”.
Mas Jasmine Crockett quer mais do que aparecer nas notícias ou em (tantas) publicações das redes sociais: quer reconquistar a Casa Branca.
Para já, quer recuperar a maioria na Câmara dos Representantes, já no próximo ano. E, apesar de ter noção de que é uma estrela em ascensão, aposta no jogo em equipa: “O meu grande objectivo é conseguir a maioria e garantir que começamos a construir uma relação com o povo dos EUA”.
E atirou: “Quero falar sobre coisas como ouvir as pessoas, não quando estamos a pedir votos, mas como agora. Fazer algumas audições paralelas nos quintais dos republicanos, onde eles não querem aparecer. Estamos a ouvir as histórias reais das pessoas, deixando que os seus vizinhos as ouçam”, explicou no Raw Story.
A ex-advogada ironiza e diz que o seu currículo a torna perfeita para a era Trump: “As investigações eram basicamente tudo o que eu fazia. Lidei muito com criminosos, por isso sei como lidar com eles, isso é certo”.
O alvo é mesmo o actual presidente, Donald Trump: “Tenho a certeza de que, se há uma pessoa que ele não quer naquele lugar, sou eu”.