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Itália 1-1 Espanha (4-2 GP) | Squadra azzurra bate La Roja nos penáltis e está na final

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Justin Tallis / EPA

Jorginho marcou o penálti que deu a vitória à Itália sobre a Espanha

A Itália qualificou-se esta terça-feira pela quarta vez para a final do Europeu de futebol, ao vencer a Espanha por 4-2, nas grandes penalidades, após 1-1 nos 120 minutos, na primeira meia-final do Euro2020, em Wembley, Londres.

A Itália bateu a Espanha nos penáltis (4-2) e está na final do Euro2020 de futebol, depois de uma primeira meia-final em que os espanhóis não lograram materializar a sua superioridade nos 120 minutos, em Wembley.

A Espanha teve mais tempo a bola e criou mais e melhores oportunidades ao longo do encontro, mas só concretizou uma, aos 80 minutos, por Álvaro Morata, já depois de se encontrar em desvantagem, culpa de um grande golo de Federico Chiesa, aos 60.

No desempate, os transalpinos até começaram da pior forma, com Locatelli a permitir a defesa a Unai Simón, mas, no pontapé seguinte, Dani Olmo atirou para as ‘nuvens’ e, ao oitavo, Donnarumma ‘agigantou-se’ perante Morata e também defendeu.

Com o apuramento nas ‘mãos’, o ítalo-brasileiro Jorginho mostrou enorme frieza e encostou a bola para a baliza, para o lado esquerdo de Unai Simón, que ficou imóvel, a meio, sem reação, qualificando a Itália para uma quarta final.

A ‘squadra azzurra’, que soma quatro títulos mundiais (1934, 1938, 1982 e 2006), vai tentar somar o segundo cetro europeu, face a Inglaterra ou Dinamarca, que se defrontam na quarta-feira, depois da vitória de 1968 e de duas derrotas nas duas últimas finais, face a França (2000) e Espanha (2012).

Azzurra na final 9 anos depois

A Itália é a primeira finalista to EURO 2020! Após uma igualdade a um golo ao fim de 120 minutos, a “squadra azzurra” foi mais eficaz no desempate por penáltis e, 9 anos depois, vai voltar a disputar uma final de um Campeonato da Europa, prova que só ganhou uma vez, em 1968.

Frente a uma Espanha que, igual a si mesma, controlou largamente a posse de bola, a turma de Roberto Mancini não foi tão exuberante como o vinha sendo neste Europeu, chegando a fazer lembrar outras “Itálias” de outros tempos, mas foi a primeira a marcar, em contra-ataque, num grande golo de Frederico Chiesa.

A Espanha ainda reagiu, empatou por intermédio de Morata e até foi mais perigosa no prolongamento, mas no desempate por penáltis só Locatelli falhou para os italianos, enquanto do lado espanhol Dani Olmo atirou por cima e Morata permitiu a defesa a Donnarumma.

Domínio espanhol, pragmatismo italiano

Se dúvidas houvesse sobre quem iria mandar na posse de bola, a Espanha depressa as dissipou, terminando os primeiros 45 minutos com 65% de posse do esférico, cimentados pela sua já habitual certeza no capítulo do passe (90% de eficácia).

Ao todo, os espanhóis desferiram cinco remates. Um deles levou a direcção do alvo e só não deu em golo devido a uma grande defesa de Donnarumma.

A Itália apostou sobretudo em ataques rápidos pela esquerda, mostrando ser capaz de causar alguns problemas à defesa contrária, e foi por esse flanco que ameaçou o golo, no único remate que fez nos primeiros 45 minutos. Emerson, a alinhar na lateral-esquerda no lugar do lesionado Spinazzola, atirou de ângulo apertado e a bola ainda roçou na trave.

A segunda parte trouxe os golos. Espanha continuou a ter mais bola, mas a Itália saiu mais vezes para o ataque e até acabou os 90 minutos com mais remates na direcção do alvo (quatro, contra três da Espanha). Num deles, Chiesa abriu o activo com um excelente remate em arco.

Os espanhóis, porém, não baixaram os braços, totalizaram 12 acções na grande área italiana no segundo tempo e Morata, que havia entrado pouco antes, aproveitou uma delas para restabelecer a igualdade, levando a decisão para o prolongamento.

Nos 30 minutos de tempo extra a Espanha foi mais perigosa, rematou mais (quatro remates, dois dos quais na direcção do alvo contra apenas um remate da Itália) e reforçou o domínio na posse de bola, mas não marcou e acabou por pagar caro no desempate por penáltis.

Melhor em Campo

Dani Olmo não merecia a infelicidade de ter sido um dos dois espanhóis a falhar a respectiva grande penalidade no desempate.

Ao longo dos 120 minutos, além de ter sido dele a assistência para o golo de Morata que evitou a derrota nos 90 minutos, foi quem mais rematou no jogo (cinco), quem mais faltas sofreu (cinco) e um dos que mais acções defensivas no meio-campo contrário logrou (três).

A isso somou ainda um total de quatro recuperações de posse e três acções com bola na área italiana. Tudo junto valeu-lhe o título de MVP, com um GoalPoint Rating de 7.0.

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Destaques da Itália

Federico Chiesa 6.5 – Um (grande) golo em dois remates à baliza (ambos enquadrados com o alvo) e mais uma ocasião flagrante criada. Foi o jogador italiano com mais acções com bola na grande área espanhola (três).

Jorginho 6.3 – Esta noite foi importante sobretudo na manobra defensiva da Itália, com oito recuperações de bola e, nada mais, nada menos do que sete intercepções (um máximo no jogo e neste EURO 2020).

Giorgio Chiellini 6.3 – O capitão da Itália mostrou a segurança do costume a defender, com cinco alívios, quatro desarmes e duas intercepções. Tentou ainda servir o ataque com 11 passes longos, dos quais acertou seis.

Destaques da Espanha

Álvaro Morata 6.8 – O outro homem a falhar para a Espanha no desempate por penáltis era, tal como Olmo, outro dos que menos o merecia. Nos 60 minutos que esteve em campo marcou um golo, teve seis acções com bola na grande área da Itália e foi quem mais acções defensivas efectuou no meio campo adversário (quatro).

Aymeric Laporte 6.4 – Foi, de longe, quem mais acções com bola teve no jogo (160) e esteve em destaque nos passes longos tentados (13) e completados (sete). A defender somou cinco alívios e três intercepções.

Unai Simón 6.2 – Defendeu um penálti no desempate, mas antes tinha mostrado o seu valor com três defesas (duas das quais a remates já dentro da área), três saídas pelo solo eficazes e quatro alívios.

Resumo


ZAP // Lusa / GoalPoint

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