Ataque próximo da fronteira com Egito serviu de cobertura enquanto soldados libertavam dois israelitas feitos reféns. “Só a continuação da pressão militar” levará à libertação dos reféns, garante Netanyahu.
Vários ataques aéreos israelitas causaram esta segunda-feira “cerca de 100 mortos” em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, disse o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo islamita palestiniano Hamas.
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) afirmaram terem realizado “uma série de ataques contra alvos terroristas na área de Shabura”, uma zona de Rafah, de acordo com um comunicado.
O ataque, reforçam as IDF, proporcionou cobertura enquanto soldados libertavam dois israelitas feitos reféns durante o ataque do Hamas em solo israelita em outubro. Testemunhas citadas pela agência de notícias Associated Press mencionaram pelo menos 17 ataques aéreos, além de disparos de helicópteros.
Os dois reféns, identificados como Fernando Simon Marman, de 60 anos, e o cunhado, Louis Har, de 70 nascido na Argentina, estão bem de saúde e foram transferidos para centros de saúde para exames médicos, disseram as IDF.
O exército israelita acrescentou que “três terroristas foram mortos no edifício”, indicou num relatório preliminar. De acordo com autoridades palestinianas, a operação de libertação dos reféns causou a morte de pelo menos sete pessoas.
O exército israelita acrescentou que os ataques no sul da Faixa de Gaza já terminaram, sem adiantar quaisquer informações sobre alvos ou possíveis danos e vítimas.
No domingo, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou ao exército que preparasse uma ofensiva contra Rafah, onde chegaram, nas últimas semanas, mais de 1,3 milhões de palestinianos em fuga da guerra.
O primeiro-ministro israelita defendeu, depois de o exército ter conseguido resgatar os dois reféns, a sua estratégia de manter a pressão militar sobre Gaza como forma de libertar os reféns.
“Saúdo os nossos bravos guerreiros pela ação ousada que levou à libertação” dos dois reféns, disse Netanyahu. Em comunicado, acrescentou que “só a continuação da pressão militar, até à vitória completa, resultará na libertação dos reféns”.
ZAP // Lusa
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Eu só questiono os motivos que levam os USA e a Europa Ocidental a não promoverem ações militares para capturar Natanyau
Se fosse ao contrario já estes judeus estavam a piar, e a fazerem-se de vitimas