Investimento de 2,5 milhões de euros prepara subestação de Guimarães para transição energética

José Gomes / Flickr

A “reestruturação profunda” que custou 2,5 milhões de euros na remodelação da subestação de Guimarães durou 18 meses, e abrangeu também as redes de alta e média tensão.

A E-Redes investiu 2,5 milhões de euros na remodelação da subestação de Guimarães, preparando-a para dar resposta aos desafios da transição energética, anunciou esta terça-feira a empresa.

Em comunicado enviado à Lusa, a E-Redes acrescenta que se tratou de uma “reestruturação profunda”, que durou 18 meses e que abrangeu também as redes de alta e média tensão daquela subestação.

Os trabalhos passaram pela substituição dos três transformadores de potência alta tensão (AT) e média tensão (MT) de 20 MVA por dois transformadores de Potência AT/MT de 31,5 MVA.

Foram também substituídos os equipamentos instalados no parque exterior de aparelhagem por “tecnologia de ponta, constituída por módulos híbridos blindados, conferindo robustez à instalação”.

A substituição do quadro metálico de MT por um novo equipamento de última geração, que permite uma exploração mais eficaz da rede de MT, foi outra das intervenções.

A empresa destaca ainda a substituição dos sistemas de proteção e comando clássicos por um sistema de proteção, comando e controlo digital, “permitindo desta forma ter maior sensibilidade e seletividade na deteção e eliminação de defeitos que possam ocorrer na rede”.

Houve ainda lugar à remodelação do edifício de comando da subestação e ao enterramento parcial de linhas AT e MT, “melhorando significativamente o enquadramento paisagístico da instalação”.

Colocada em serviço em 1959, a subestação de Guimarães foi sendo alvo de diversas obras de manutenção e remodelação, para assegurar o seu “correto” funcionamento e o crescimento de cargas que se foi verificando com o decorrer dos anos.

“A intervenção agora levada a cabo constituiu, no entanto, uma reestruturação profunda da tipologia da instalação, preparando-a para dar resposta aos desafios da transição energética”, sublinha a E-Redes, empresa do grupo EDP responsável pela operação da rede de distribuição de energia elétrica em Portugal continental.

Sublinha que, por se tratar de uma subestação com “forte carga industrial”, foi necessário recorrer a unidades móveis de recurso de média tensão, vulgarmente designadas subestações móveis, para assegurar a continuidade do abastecimento de energia elétrica durante os 18 meses de duração da obra.

// Lusa

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