Inflação dá novos sinais de abrandamento em novembro

O INE confirmou que os produtos energéticos tiveram uma evolução menos pronunciada do que a registada em outubro.

A inflação homóloga abrandou em Portugal para 9,9% em novembro, avançou o Instituto Nacional de Estatística. Trata-se de uma desaceleração ligeira (0,2 pontos percentuais) em relação aos 10,1 % de outubro. Os números surgem num momento em que também no resto da zona euro a subida dos preços parece estar a abrandar. No entanto, a inflação subjacente acelerou — passou de 7,1%, em outubro, para 7,2% —, para o valor mais elevado desde dezembro de 1993.

No final de novembro, o mesmo organismo já tinha adiantado que a inflação naquele mês havia sido de 9,9%, sendo este o mês a partir do qual se contabiliza o valor das pensões no ano seguinte. Nessa ocasião também já tinha sido estimada, em 7,2%, o valor da inflação subjacente, um indicador que mostra que as pressões inflacionistas estão a alastrar-se ao resto da economia, para além da energia e da agricultura.

O INE confirmou que os produtos energéticos tiveram uma evolução menos pronunciada do que a registada em outubro. Neste caso, a taxa de variação homóloga terá ficado nos 24,7%, menos 2,9 pontos percentuais do que no mês anterior. A evolução foi menos pronunciada nos produtos alimentares não transformados do que em outubro: foi de 18,4% face aos 18,9% de outubro. Já os produtos alimentares transformados subiram 16,8% (contra os 14,1% do mês de outubro).

Durante este período foi igualmente anunciado pelo Governo que os valores da atualização das pensões para 2023 iria ser revisto. Tal acontece porque a a inflação média dos últimos 12 meses — excluindo a habitação — foi superior ao previsto pelo Executivo.

ZAP //

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