A pintura “O Jardim Paroquial de Nuenen”, avaliada em entre três e seis milhões de euros, foi roubada do museu Singer Laren em 2020.
Após estar desaparecida durante mais de três anos, uma obra inicial de Vincent Van Gogh, avaliada entre três e seis milhões de euros, foi finalmente recuperada. O quadro foi resgatado pelo famoso detetive de arte, Arthur Brand, e foi notavelmente passado de mão em mão no submundo criminal, pois parecia carregar uma maldição devido ao seu roubo de alto perfil.
A pintura, intitulada “O Jardim Paroquial de Nuenen“, foi roubada do museu Singer Laren nos Países Baixos em Março de 2020. O assalto, que ocorreu durante a pandemia da COVID-19, chamou a atenção global.
Embora os alegados ladrões, incluindo um conhecido como Nils M, tenham sido detidos, o paradeiro da pintura continuou a ser um mistério, explica o The Guardian.
O mistério começou a desvendar-se quando Brand, muitas vezes referido como o “Indiana Jones do mundo da arte” devido ao seu histórico na recuperação de obras de arte roubadas, recebeu uma pista.
“Fui contactado por alguém que disse: ‘Sr. Brand, eu poderia entregar o Van Gogh, mas não quero meter-me em encrencas. Eu precisava de ganhar a confiança dele, e quando consegui, ontem, ele decidiu entregá-lo em minha casa”, revela.
A pintura foi-lhe entregue numa troca pré-arranjada, realizada com o conhecimento e consentimento da polícia holandesa. Brand recebeu o quadro num saco azul do Ikea e embrulhado em plástico-bolha.
A obra, agora sem moldura e com visíveis arranhões, presumivelmente devido a um armazenamento impróprio, encontra-se atualmente no Museu Van Gogh em Amesterdão, aguardando uma avaliação especializada e um restauro.
Teio Meedendorp, um investigador sénior, está ansioso por examinar esta peça inicial de 1884, destacando a sua importância durante o breve regresso de Van Gogh à casa dos seus pais em Brabant. A obra não só demonstra a emergente genialidade de Van Gogh como colorista, mas também possui um elemento enigmático: uma figura misteriosa no jardim, que pode simbolizar um romance emergente com uma vizinha.
O Diretor do Museu Groninger, Andreas Blühm, proprietário da pintura, expressou o seu imenso alívio e felicidade com o seu regresso.
“Falamos sobre roubo de arte, mas é principalmente sequestro de arte, porque eles nunca querem ficar com ela. O sinistro colecionador que guarda as pinturas numa não existe existem, porque eles querem exibir as coisas. Ou querem dinheiro do seguro ou querem uma sentença melhor no tribunal”, explica.
Agora, com o regresso da pintura, especialistas e entusiastas da arte aguardam o seu restauro e a oportunidade de desvendar os mistérios que ela contém.
Era bom que investigasse o roubo das joias da coroa portuguesa, roubadas na Holanda, tiveram 40 minutos para roubar as joias, as camaras estavam desligadas e os guardas a dormir, tudo muito conveniente, não foi negligência grosseira foi associação criminosa. quem autorizou o empréstimo das joias?, porque não havia ninguém a acompanhar tal tesouro?
Algum do tesouro:
https://edicoespqp.blogs.sapo.pt/12-anos-depois-do-roubo-2828639