Ministra dizia: “É o tempo de fazer o levantamento dos prejuízos”. Pouco depois, mais de 100 bombeiros começaram a combater novo fogo.
O levantamento dos prejuízos causados pelo incêndio de Odemira, no distrito de Beja, vai ser feito até 12 de setembro, enquanto o Governo decide os apoios a conceder, revelou hoje a ministra da Coesão Territorial.
“É o tempo de fazer o levantamento rigoroso dos prejuízos e irmos recebendo alguma informação e planeando” os apoios, afirmou a ministra Ana Abrunhosa, em declarações aos jornalistas em São Miguel, na freguesia de São Teotónio, Odemira.
A governante falava após uma reunião com dirigentes de associações e autarcas deste território sobre os danos provocados pelo fogo, dado como dominado na quarta-feira, realizada no Centro Sociocultural de São Miguel.
Reacendimento
O incêndio de Odemira, dado como dominado na quarta-feira, reativou-se ao início da tarde deste domingo e está a ser combatido por 144 bombeiros, apoiados por 44 veículos e quatro meios aéreos, revelou a Proteção Civil.
Fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral indicou à agência Lusa que o alerta para um reacendimento no perímetro do fogo rural foi dado às 14:49.
Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro, precisou que o reacendimento registou-se numa zona entre Delfeira e Relva Grande, na freguesia de São Teotónio, neste concelho alentejano.
O incêndio, que teve início no dia 05 e foi dado como dominado às 10:15 de quarta-feira, mantinha-se em vigilância.
O fogo rural numa área de mato e pinhal deflagrou na zona de Baiona, na freguesia de São Teotónio, concelho de Odemira, a meio da tarde do dia 05 e entrou nos concelhos algarvios de Monchique e Aljezur.
A área ardida ascende a cerca de 8.400 hectares, num perímetro de 50 quilómetros.
// Lusa