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Imigrantes contribuem com 750 milhões para os cofres da Segurança Social

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Mário Cruz / Lusa

O número de imigrantes a trabalhar e a descontar em Portugal está em máximos de uma década, noticia o Jornal Económico, dando conta que estes trabalhadores contribuem com 750 milhões de euros anuais para os cofres da Segurança Social.

Em junho do ano passado, havia 193.663 empregos ocupados por cidadãos estrangeiros a descontar para a Segurança Social em Portugal – o valor mais alto da década.

Segundo o diário de economia, este valor significa que 5,6% dos empregos registados na Segurança Nacional a nível nacional são ocupados por emigrantes.

Partindo do valor médio dos ordenados brutos em Portugal e assumindo que os imigrantes têm vencimentos 17% inferiores aos nacionais, tal como demonstram números recentes do Banco de Portugal -, as receitas da Providência com postos de trabalho ocupados por estrangeiros deverão ficar perto de 750 milhões de euros por ano.

“Vários estudos indicam que o saldo para a Segurança Social de um imigrante – ou seja, a diferença entre o que contribui e o que recebe – é positivo”, sublinha João Cerejeira, professor de economia da Universidade do Minho especializado em mercado de trabalho, citado pelo Jornal Económico.

“Num contexto de envelhecimento da população ativa portuguesa, mais imigrantes jovens é sinónimo de melhoria do nível de sustentabilidade da Segurança Social portuguesa, baseada num sistema de redistribuição dos ativos para os não ativos”.

O mesmo jornal frisa ainda que os imigrantes que têm a chegado a Portugal nos últimos anos são cada vez mais qualificados, o que poderá implicar salários maiores e, consequentemente, descontos mais elevados.

Entre o primeiro semestre de 2011 e o primeiro semestre de 2019, o peso da população estrangeira entre os 25 e os 64 anos com ensino superior duplicou, passando de 15% para 30%. A nível nacional, essa mesma percentagem subiu de 17 para 26%.

ZAP //

7 Comments

  1. O saldo é positivo agora. Dentro de alguns anos a segurança social irá enviar os cheques para o brasil, roménia, angola, etc.
    E quanto dinheiro enviam os emigrantes para os seus países que não é gasto em Portugal?
    E se esses empregos fossem ocupados com portugueses também não contribuiriam?

    • isso nao funciona assim.

      Para obterem esses cheques a que te referes, imagino que seja a reforma, eles tem de descontar durante o período necessário para obtenção de reforma e ter a idade que a lei (nessa altura) defina.

      Qualquer imigrante que passe 30 ou 40 anos em Portugal, dificilmente volta ao seu pais de origem, porque se encontra com 60 ou quase 70, a maioria ja tem vida, familia e bens em Portugal, provavelmente ja os pais faleceram e não tem razão para voltar.

      Na realidade os imigrantes não europeus representam uma mais valia para os países europeus, porque descontam e grande parte necessita trabalhar até mais tarde para obter mais valias (lembra que começaram a vida laboral activa em Portugal, mais tarde que os portugueses)
      Os Europeus ainda contam com os descontos feitos em outros países europeus para obtenção de reforma, assim que contam com todos os descontos, mas os não europeus estão basicamente lixados.

      Quanto ao dinheiro enviado para fora de Portugal, já pensaste em quanto enviam os emigrantes (como eu) para Portugal?
      Somos um pais de muitos emigrantes, desde as década de 50 e 60 que nos espalhamos no mundo. Agora temos de receber imigrantes da mesma forma ou melhor que os nossos emigrantes foram recebidos. (assim como eu sou recebido em Espanha, os meus tios em França e estados unidos e por ai fora…)

      Pensa que o mundo não é só o tamanho da tua casa 😉

    • Não seja injusto. O que tem de Português no Brasil e em outros países..
      E outra, se o emigrante está no lugar de um português na vaga de emprego, porque o mesmo não quis a vaga por achar que não é uma profissão para ele. Então tem quem queira.
      As preferências nas vagas sempre serão de vocês, mas como não querem vem um imigrante e fica com a vaga.

  2. Então teríamos que acabar com imigrantes a trabalhar em portugal e os portugueses deixarem de emigrar também, porque esses quando chegar altura de reformas tambem irão receber sobre o que descontaram a quando noutros países trabalharam.::antes de esses mesmos virem para portugal ja os portugueses emigravam para outros países…

  3. É a globalização otários! E mais os seus efeitos. Os tugas não sua maioria não pretende vergar a mola, são preguiçosos e por isso os lugares de emprego vão ser cada vez mais ocupados por estrangeiros e automatos. É a vida rsrsrsrsrs

  4. Os tugas que deixem de emigrar, assim seriam quase 30 milhões pois fora da treta vivem quase 20 milhões de tugas e seus descendentes. É a vida rsrsrsrsrsrs

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