Há mais um caso de agressão sexual que está a chocar Espanha. Desta vez, ocorreu durante um directo de um programa noticioso (“En Boca de Todos”) do canal Mediaset quando a jornalista Isabel Balado foi apalpada por um homem.
Isabel Balado estava no meio de um passeio de Madrid a relatar o assalto a um estabelecimento comercial ocorrido no domingo. Estava em directo e um homem acercou-se dela, tocando-lhe no rabo enquanto lhe perguntava de que canal era.
A jornalista continuou o directo e foi o seu colega que estava no estúdio que, chocado, abordou a situação.
Nesse momento, Isabel Balado confrontou o homem e ele argumentou que não lhe queria tocar no “rabo”. Mas enquanto se foi embora, ainda acariciou o cabelo da jornalista.
Os responsáveis do canal denunciaram a situação à polícia ainda durante o directo e o homem de nacionalidade romena, de 25 anos, foi detido, como reporta o jornal El País.
O suspeito de agressão sexual foi encaminhado para a Unidade de Família e Atenção da Mulher da esquadra de Madrid.
A jornalista explicou depois, continuando o directo, que o homem detido estava a “chocar com todas as raparigas” com quem se cruzava na rua.
“Toques não consentidos são violência sexual”
A ministra da Igualdade de Espanha, Irene Montero, já se pronunciou sobre o caso, deixando o seu “apoio” a Isabel Balado e frisando que “o que até agora era “normal”, já não o é”. “#SeAcabó é o grito do nosso país para garantir o direito à liberdade sexual de todas as mulheres“, defende ainda a ministra numa publicação no Twitter, agora designado X.
“Os toques não consentidos são violência sexual e dizemos basta à impunidade. Só o sim é sim”, acrescenta Irene Montero.
Lo que hasta ahora era “normal” ya no lo es. #SeAcabó es el grito de nuestro país para garantizar el derecho a la libertad sexual de todas las mujeres. Los tocamientos no consentidos son violencia sexual y decimos basta a la impunidad. Todo mi apoyo a @IsaBalado. Solo sí es sí
— Irene Montero (@IreneMontero) September 12, 2023
A vice-presidente do Governo de Espanha e líder do Sumar, Yolanda Díaz, também veio a público falar do caso, considerando que “é o machismo que faz com que jornalistas tenham que sofrer agressões sexuais como esta e que os agressores estejam, sem nenhum tipo de remorsos, diante da câmara”.
BEM FEITO. Deviam existir filmagens de todos os 2machistas” abusados que acham que as mulheres só servem para aquilo, que não têm vontade própria. Deviam aplicar-lhe uma BOA MULTA. Assim ele aprende.
a senhora tinha rabo? Não seria o cú? Ou, talvez uma das nádegas.