A plataforma HBO Max retirou o filme “E Tudo o Vento Levou” do seu catálogo nos Estados Unidos, após a película de 1939 ser criticada durante anos por transmitir uma visão idílica da escravatura e perpetuar estereótipos racistas.
A ação desta quarta-feira coincide com a decisão de outras empresas, como a Disney, que evitou incluir na sua nova plataforma “A Canção do Sul”, um filme polémico desde que estreou, em 1946, ou a cadeia de televisão Paramount, que cancelou o programa “Cops”, protagonizado por polícias dos Estados Unidos.
A retirada de “E Tudo o Vento Levou” chega um dia depois de o diário “Los Angeles Times” publicar uma coluna de opinião, assinada por John Ridley, na qual o escritor e diretor norte-americano solicitava a medida, alegando que a história “glorifica” a escravatura durante a Guerra da Secessão dos Estados Unidos. “Ignora os seus horrores e perpetua os estereótipos mais dolorosos das pessoas de cor”, escreveu.
O período histórico no qual se baseia o filme, e o romance original, é um capítulo ainda controverso na sociedade norte-americana, já que os Estados dos Sul queriam proclamar a independência, negando-se a abolir a escravatura.
“E Tudo o Vento Levou” já foi criticado na sua época por ativistas como o guionista afroamericano Carlton Moss, que protestou contra as estereotipadas caracterizações das personagens negras como “preguiçosas, torpes e irresponsáveis” e também pelo facto de mostrar “uma radiante aceitação da escravatura”.
Quando a atriz afroamericana Hattie McDaniel ganhou o Oscar pela interpretação de uma escrava, teve de sentar-se separada dos companheiros no fundo na sala, devido às leis de segregação racial.
Outros filmes que foram sinalizados de forma semelhante são “O Nascimento de Uma Nação” (1915) e “A Canção do Sul” (1946), apagada do catálogo da Disney e alvo de protestos desde o dia da estreia, sob acusações de ridicularizar a população negra e justificar a escravatura.
Em plena onda de protestos contra o racismo e a brutalidade policial, o canal de televisão Paramount Network confirmou esta quarta-fira que não emitirá mais entregas do “reality show” policial “Cops”, estreado em 1989 como um formato que gravava agentes em operações reais. A emissão tem sido acompanhada de polémicas por “glorificar” o trabalho dos polícias, além de “estereotipar” os perfis da criminalidade, segundo grupos civis.
// Lusa
Os “democratas” actuais são apenas um bando de descolhoados de lápis azul em riste. Paradoxos.
Se forem filmes que ensinam a torturar e a matar pessoas, está tudo bem; podem passar à vontade na televisão. Que ironia! Depois admiram-se que a sociedade esteja mais violenta.
E a HBO a fazer continência aos Dems progressistas (retrogrados) com medo das represálias – é interessante ver que os que afirmar ser anti-racismos são os verdadeiros racistas, bem como os que dizem ser anti-fascistas; como é o caso do grupo terrorista Antifa, e dos sub-grupos a este ligados.
Eu recomendo ler a história dos EUA, e do mundo, coisa que não acontece com a Gen Z e Y, entre outros — desconhecem do que estão a falar.
A atuação da HBO é no mínimo ridícula! – vamos apagar toda a história? – a história deve estar bem viva, e ser conhecida, para não se cometerm os mesmos erros do passado; coisa que está a acontecer nos EUA, por exemplo.
Viver na ‘escuridão’ e ter levado uma ‘lavagem cerebral’, não conseguir ter um espírito critico deve ser um vazio diário para essas pessoas.
As pessoas estão perdendo o bom senso, é um filme de época e como tal na época da história narrada infelizmente tinha escravidão. Sendo assim terão que ser retirados os filmes de época sobre Roma, Inglaterra,Brasil Imperial, incluindo as novelas, é sobre tds os lugares em que na antiguidade, independente da cor da pele , uns seres humanos escravizaram outros.
Diferente de fazer um filme que se passe nos dias atuais escravizado alguém.
Maior reflexão, cultura e discernimento.
Merica!!…
Daqui a pouco estão a criticar os seres humanos normais e a defender os loucos!…
A hipocrisia e a falta de senso tomou conta da humanidade.Só espero que,o próprio planeta se organize e limpe metade da podre sociedade que respira no mundo.
Não faz mal…agora temos “E tudo o virus levou”…dá mais ou menos o mesmo !