São cerca de 800 os asteroides identificados que podem provocar o fim da vida na Terra, tal como aconteceu com os dinossauros. Mas, além desses, há milhões de outros asteroides que não estão ainda catalogados e que podem constituir uma grande ameaça para o nosso planeta.
O alerta é feito pelo astronauta espanhol Pedro Duque que insta a comunidade internacional a investir mais dinheiro na investigação dos asteroides.
Durante uma intervenção na Universidad Internacional Menéndez Pelayo de Santander, em Espanha, o astronauta, citado pelo jornal El Confidencial, destaca que dos 800 asteroides devidamente catalogados “nenhum” constitui uma ameaça para a Terra durante os próximos milhares de anos.
Contudo, Pedro Duque refere que há cerca de 100 mil asteroides com diâmetros até 140 metros que podem causar um impacto “tremendo” e que não estão ainda devidamente sinalizados.
E há ainda outros 100 milhões de asteroides “mais pequenos” que podem provocar a destruição de uma cidade, muitos dos quais também não se encontram catalogados, frisa o mesmo astronauta.
Assim, frisa que é preciso aumentar o financiamento internacional para o desenvolvimento de mais investigações no domínio dos asteroides. Até porque estes podem cair em qualquer lado da Terra.
“Os asteroides, se têm que cair, não têm preferência por um sítio ou outro”, afiança Pedro Duque.
“Basicamente, o que é preciso fazer é pôr um bom telescópio, bastante perto do Sol, para que nos observe e veja o que há no meio”, diz ainda o astronauta espanhol.
ZAP