Duarte Cordeiro garante que será possível uma poupança energética adicional de 5%, até ao final do ano, com as medidas aprovadas em Conselho de Ministros.
O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, anunciou o pacote de medidas de poupança de energia, para garantir que Portugal cumpre o acordo europeu para a redução de 7% do consumo energético.
O plano levado inicialmente ao Conselho de Ministros sofreu várias alterações, e terá ainda de ser reescrito para ser apresentado em breve. No entanto, o ministro realça que se tratam de “medidas simples e intuitivas“.
Duarte Cordeiro garantiu que, até ao final do ano, será possível uma poupança energética adicional de 5%, com as medidas aprovadas em Conselho de Ministros.
As medidas abrangem a administração pública (com medidas coercivas), a administração local e os privados (apenas com recomendações, em ambos os casos).
Segundo o governante, as medidas incluem “desligar a iluminação interior e exterior quando os estabelecimentos não estão a funcionar, reduzir as luzes decorativas em épocas festivas, como o Natal que se aproxima, e em horários tardios, a partir das 24h por exemplo, e também a redução das temperaturas a partir do uso de gás natural nos edifícios”, avança o Jornal de Negócios.
Relativamente à limitação de horários nos estabelecimentos comerciais, o ministro explicou que ainda não foi tomada nenhuma decisão definitiva: “Há muita margem para podermos poupar e tudo junto faz a diferença”, destaca.
Portugal já reduziu 20% do consumo de gás desde o início do ano. Este plano de poupança energética pretende que reduza mais 5% até ao final do ano.
Duarte Cordeiro acrescenta que, para já ,o objetivo é chegar a “compromissos” e só haverá uma redução dos 7% acordados com a Comissão Europeia se necessário.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já tinha alertado que “há uma escassez global de eletricidade, por isso temos de reduzir a sua procura sobretudo nos momentos de pico, em que a eletricidade é mais cara”.
“Temos de achatar a curva e vamos propor uma meta obrigatória aos países para reduzir o uso de energia elétrica nas horas de pico”, disse a responsável quando apresentou o pacote com cinco medidas imediatas para fazer face à crise energética.
Medidas infundadas que não trarão benefícios, sendo uma consequência directa das más políticas praticadas pelo Governo do Sr.º Primeiro-Ministro, António Costa, e a união europeia (ue).
Portugal precisa de uma mudança profunda para acabar com este tipo de situações, sendo a Regionalização essencial para pôr cobro a estes desvarios e deliberações sem pés nem cabeça.