O Presidente da Síria, Bashar al-Assad, anunciou esta segunda-feira uma “amnistia geral” para todos os crimes cometidos até à data, sem avançar mais pormenores.
A estação de televisão pública síria citou o ministro da Justiça, Najm Hamad al-Ahmad, dizendo que o decreto foi assinado num contexto de “perdão social, apelo à coesão nacional e à coexistência, e no contexto de várias vitórias militares”.
Não é claro, de acordo com a análise da AFP, quem poderá ser incluído na amnistia.
Os grupos cívicos dizem que o governo da Síria detém dezenas de milhares de prisioneiros em prisões onde a tortura e outras violações dos direitos humanos são uma prática sistemática.
Desde a revolta anti-Assad de março de 2011, parte da chamada Primavera Árabe, o regime classificou todos os opositores como terroristas, fazendo detenções e prisões arbitrárias, de acordo com as organizações não governamentais.
Esta não é a primeira vez que o Governo anuncia amnistias. Já o tinha feito em maio e junho de 2011, e depois em janeiro e abril de 2013.
/Lusa