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Gastos em serviços e obras públicas subiram 29% em 2017

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d.r. partidosocialista / Flickr

O ministro das Finanças, Mário Centeno

Em ano de eleições autárquicas, os gastos em obras públicas e na aquisição de bens e serviços subiram 29,1%, para 6,750 mil milhões de euros.

No ano passado, os organismos públicos publicaram 126.932 contratos de empreitadas de obras públicas e aquisição de bens e serviços no valor de 6.750 milhões de euros, mais 1.525 milhões do que em 2016.

Segundo a notícia publicada esta segunda-feira pelo Jornal de Negócios, no espaço de um ano, os gastos do Estado com contratos públicos aumentaram significativamente para 29,1%.

Segundo a análise do jornal aos dados publicados em sínteses mensais sobre a contratação pública, divulgados pelo Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção (IMPIC), entre 2016 e 2017, o número de contratos publicados aumentou 10,5% (12.079).

De acordo com o IMPIC, no ano passado, foram publicados 16.241 contratos de empreitadas de obras públicas no valor de 1.973 milhões de euros, mais 2.060 contratos (14,5%) e 490 milhões de euros (33%) do que em 2016.

Além disso, os dados revelam também que os organismos públicos continuam a optar pelo recurso ao ajuste direto na adjudicação dos contratos. Em 2017, foram publicados 103.598 contratos de empreitadas e aquisição de bens e serviços por ajuste direto no valor de 2.615 milhões de euros.

ZAP //

5 Comments

  1. Este país não aprende. O número de funcionários públicos a aumentar, a despesa do Estado a aumentar, etc. É em tempos de vacas gordas que se tomam medidas de correção orçamental, para preparar o país para os tempos difíceis. Não é quando vem a crise que se anda num correrio a ver quem é que nos ajuda. Nessa altura é tarde. Depois a culpa é dos Alemães, que são uns mauzões e não nos querem dar dinheiro…

    • Tranquilo, para o ano que vem ou o outro, acaba-se o dinheiro que o Coelho amealhou, volta-se a pedir o auxílio externo, e para manter a tradição, o actual governo demite-se por falta de condições para governar.
      Desta vez cabe ao Rio vir dizer que “Portugueses, temos de apertar o cinto, sinto muito.”

      Sinceramente não me recordo de nenhum governo do PS que tenha acabado um mandato e saído porque perdeu as eleições.
      Rodrigues desistiu porque não tinha condições para governar, o Sócrates desistiu porque não tinha condições para governar (e tinha de fugir a polícia)

      E este vai pelo mesmo caminho, talvez sem a polícia, falta saber quanto estava no célebre cofre do coelho para saber quanto mais vai durar, se bem que acho este o mais inteligente dos ministros que o PS alguma vez criou.

      • Não podiam estar mais corretos. Este desgoverno que tanto mata, que tanto destrói, que não cuida da segurança dos seus cidadãos, que se deixar roubar, que nomeia incompetentes para cargos de responsabilidade, que cresce menos que a grande maioria dos nossos parceiros comunitários, que obtém um défice à custa de cativações, que é incapaz de assegurar serviços minimamente aceitáveis no domínio da educação e da saúde é um milagre ainda estar em funções.
        O povo, burro e desinformado, fica feliz por crescer 2,7% quando apenas cinco países cresceram menos do que nós da UE27. Todos os outros cresceram mais. Viva o PS, viva o saque ao país, viva a destruição do futuro de Portugal! Com este governo tão pouco importa que haja futuro, até porque infelizmente muitos portugueses nem lá chegarão, atendendo ao comportamento irresponsável no domínio dos incêndios, da segurança rodoviária, do roubo de armamento,…

  2. e assim se ganham eleiçoes….. infelizmente estes marxizados que agora comandam o covil do rato, esqueceram se que lutaram 30 anos contra a falta de eleiçoes livres no tempo do estado novo!!! juntando esta noticia á do aumento descarado dos funcionarios publicos .. todos ficam a saber como se manipula o voto do povo carente e semi analfabeto… nao e preciso ir a venezuela nem a cuba

  3. O problema não é a quantidade de dinheiro.
    O problema é esse dinheiro ser um gasto e não um investimento que, neste caso, teria um retorno a benefício do todo que é o conjunto dos cidadãos do PAIS.

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