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Hubble capta galáxia espiral (cercada por um segundo par de braços espirais)

NASA / ESA / Hubble / J. Greene

Galáxia NGC 2273

O Telescópio Hubble capturou a imagem incomum de uma galáxia espiral, na qual os braços espirais contêm um segundo par.

O Telescópio Espacial Hubble continua a revelar-nos segredos impressionantes do Universo. O mais recente é uma imagem peculiar da galáxia NGC 2273, uma galáxia espiral semelhante à Via Láctea que contém um segundo par de braços espirais.

À semelhança de um quasar, o núcleo muito ativo da NGC 2273 é alimentado por um buraco negro supermassivo. Isso faz com que a região central da galáxia brilhe em vários comprimentos de onda, ao ponto de ofuscar todas as outras estrelas.

Aliás, foi o seu brilho fora do comum que permitiu a sua deteção, no final do século XIX, apesar de estar a 95 milhões de anos-luz de distância, revela o Universe Today.

À primeira vista, a NGC 2273 parece uma galáxia espiral comum, com dois braços giratórios que se estendem a partir de uma barra central composta por estrelas densamente compactadas, gás e poeira.

No entanto, estes braços escondem um segundo par de braços em espiral, o que faz desta galáxia uma estrutura com múltiplas conexões, composta por anéis internos e um conjunto de “pseudoanéis” externos.

Esta característica é muito peculiar. De acordo com a teoria predominante da formação e evolução das galáxias, os anéis são criados quando os braços espirais de uma galáxia dão voltas ao redor do centro galáctico e parecem ficar “aninhados”, perto um do outro.

Os astrónomos acreditam que os “pseudoanéis” de NGC 2273 se formaram graças a dois conjuntos de braços em espiral que se uniram e o anel interno por duas estruturas em arco mais próximas ao centro galáctico.

A NASA estima que o Hubble continuará a orbitar a Terra até 2030 ou 2040. Até lá, podem surgir mais surpresas impressionantes como esta.

ZAP //

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