Está fugido um recluso da cadeia de Grândola

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Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz, Grândola

Recluso do estabelecimento prisional de Pinheiro da Cruz, em Grândola, está em fuga desde segunda-feira.

Um recluso do estabelecimento prisional de Pinheiro da Cruz, em Grândola, está em fuga desde segunda-feira – dia em que devia ter regressado ao estabelecimento prisional.

A notícia foi avançada esta quarta-feira pelo Correio da Manhã.

Como detalha o matutino, o recluso estava sob uma licença de saída de cinco dias.

Teria de ter regressado à cadeia até às 10h00 de segunda-feira, mas não aconteceu, e está fugido, desde então.

As autoridades lançaram um alerta interno, para recapturar o recluso o mais rápido possível.

Esta notícia surge num contexto de atribulação do sistema prisional português; e poucas horas depois de a Polícia Judiciária ter recapturado, em Itália, o terceiro dos cinco fugitivos de Vale de Judeus, Shergili Farjiani.

No início de setembro, aconteceu um dos mais graves casos da história do sistema prisional português, com a fuga de cinco reclusos do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre (Setúbal).

Esta terça-feira, foi recaptura um terceiro fugitivo, mas dois continuam a monte.

Esta fuga levou o Ministério da Justiça português a avançar com a instauração de nove processos, visando o ex-diretor, o chefe da guarda e sete guardas prisionais, uma decisão que resultou das recomendações do relatório elaborado pelo Serviço de Auditoria e Inspeção (SAI) da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).

Numa nota divulgada em outubro, o Ministério da Justiça destacou ainda a abertura de dois inquéritos autónomos: um relativamente ao comissário do estabelecimento prisional, pela “falta de concretização de uma medida de segurança e sobre uma situação de absentismo prolongado”; e outro à Direção dos Serviços de Segurança “para avaliar o seu funcionamento e a capacidade de resposta a situações desta natureza”.

Foi ainda emitida às entidades competentes certidão para apurar responsabilidades disciplinares em relação a militares da GNR sobre “as condições em que foram cedidas, sem autorização, as imagens de acontecimentos no estabelecimento prisional de Vale de Judeus à Comunicação Social.

ZAP //

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