O Presidente chinês, Xi Jinping, assegurou que o país não quer nenhuma guerra e acredita que “a Humanidade vencerá a batalha” da covid-19.
Xi Jinping assegurou, esta terça-feira, que a China não quer nenhuma guerra “nem quente, nem fria”, em reação ao clima de tensão que vive com os Estados Unidos e às advertências da ONU.
“Não temos a intenção de entrar numa guerra fria ou numa guerra quente com nenhum país. Pelo contrário, persistimos em ultrapassar as diferenças através do diálogo e solucionar as disputas através de negociações”, afirmou na sua intervenção durante o debate geral da 75.ª sessão da Assembleia Geral da ONU.
Sem nunca mencionar os Estados Unidos, o Presidente chinês mostrou-se contra o protecionismo e unilateralismo e foi ao encontro das palavras do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ao defender o multilateralismo e a concertação de posições para ultrapassar as divergências.
“A politização da pandemia deve ser recusada e temos o imperativo de criar uma visão aberta e inclusiva, contra o protecionismo e contra o unilateralismo”, disse, salientando que se deve também “repudiar as disputas ideológicas, ultrapassar as armadilhas do choque das civilizações e respeitar mutuamente o caminho de cada país”.
Em relação à pandemia, Xi Jinping lembrou ainda que a resposta à doença deve ser “guiada pela Ciência” e que deve ser dado um “papel-chave” à Organização Mundial de Saúde (OMS). “O vírus será derrotado. A humanidade vencerá esta batalha.”
Para o governante, o vírus demonstra que a Humanidade “necessita de uma revolução” para propiciar formas ecológicas de promover o desenvolvimento e a construção da civilização ecológica. No caso chinês, as medidas ambientais vão permitir atingir as metas mínimas de dióxido de carbono antes de 2030 e materializar a neutralidade do carbono antes de 2060.
Antes de dar início à intervenção do Presidente chinês, o representante da ONU para a China afirmou que o país está a ser acusado pela pandemia. “A China refuta de forma resoluta as acusações infundadas”, vaticinou.
O Presidente anunciou que a China vai oferecer 50 milhões de dólares (42,4 milhões de euros) ao Plano Mundial de Resposta Humanitária à Covid-19 das Nações Unidas, e idêntico montante, a terceira contribuição, ao Fundo Fiduciário de Cooperação Sul/Sul entre a China e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Xi Jinping anunciou também a expansão, a partir de 2025, e por mais cinco anos, do programa ligado ao Fundo para a Paz e Desenvolvimento China/ONU e que Pequim vai instalar um Centro Global de Conhecimento e Inovação Geoespacial das Nações Unidas e um Centro Internacional de Investigação de Macrodados também na sede da organização.
ZAP // Lusa
se não quer nenhuma guerra, o que anda a fazer na fronteira com a Índia e nos mares do Sul da China?
Que tal propor-lhe uma guerrazinha tépida ?……Talvez assim aceite !