Ford

A patente, já registada, descreve um sistema de mudanças totalmente eletrónico que simula transmissão manual clássica.
Está lá a caixa de velocidades, com a transmissão manual clássica, mas não é o que parece.
A Ford registou uma nova patente para uma manete de mudanças eletrónica concebido para veículos elétricos, com o objetivo de recuperar a experiência tátil de condução associada aos tradicionais carros com motor de combustão interna.
A patente, já registada, descreve um sistema de alavanca de mudanças totalmente eletrónico que simula a transmissão manual clássica.
Ao contrário das alavancas convencionais ligadas mecanicamente à transmissão, o conceito da Ford utiliza uma alavanca conectada a atuadores controlados por um controlador eletrónico de potência.
Este sistema permite definir padrões de mudança de velocidade por software, incluindo o clássico padrão em H de seis velocidades ou disposições sequenciais. Um “caminho virtual” permite ao sistema alterar dinamicamente estas configurações, sugerindo experiências de condução personalizáveis.
Para replicar ainda mais a sensação de uma caixa manual, a Ford pretende integrar feedback háptico – um mecanismo que simula resistência, engrenagem e até vibração, recriando a sensação de utilizar diferentes tipos de manípulos.
Estes efeitos, acrescenta o New Atlas, poderão ser ajustados através do sistema de “info-entretenimento” do veículo, de forma semelhante ao trackpad dos MacBook da Apple, que simula cliques físicos.
O sistema está pensado para uma ampla aplicação, incluindo elétricos, híbridos plug-in, híbridos convencionais e veículos com célula de combustível.
Embora possa parecer uma novidade curiosa, a Ford não está sozinha nesta abordagem — a Toyota e a Hyundai já testaram experiências manuais simuladas semelhantes nos seus elétricos.
Esta ideia tenta responder a uma crítica comum aos veículos elétricos: apesar de rápidos e eficientes, muitas vezes falta-lhe aquela envolvência dos automóveis com motor de combustão. Há entusiastas que sentem falta daquela emoção de trocar de mudanças; para esses, aparece assim uma alternativa de condução nostálgica, mas com um toque futurista.
Falta saber se o sistema chegará a ser produzido.
Está engraçado mas não vai pegar.
Por mim, que sou um quase fanático da autenticidade, mas que bem me dou conta para aonde nos estão a empurrar e que poderá ter de haver um ponto de viragem e de cedência se não quisermos ficar apeados ou em casa, aprovado. Porque antes antes o faz-de-conta do que o ficar a remoer, remoer, até ao saltar da tampa, sem sair do sítio.
coisa inútil de e para riquinhos hedonistas