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Forças de segurança ucranianas aprendem com a (nossa) GNR a lidar com a Guerra

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Para ficarem mais aptos para a Guerra que afeta o país, as forças de segurança ucranianas vão aprender sobre “intervenções táticas especiais, investigação de crimes de guerra, gestão de stress, mitigação de perturbações pós-traumáticas, comunicação, gestão de conflitos, direitos humanos e questões de género” com uma equipa europeia liderada pela Guarda Nacional Republicana (GNR).

A GNR vai liderar uma equipa europeia especializada e multifuncional de 10 operacionais para formar as forças de segurança ucranianas para “proporcionar maior resiliência face aos desafios que o país enfrenta”.

A equipa da GNR, com quatro operacionais vai funcionar a partir de 15 de janeiro, no âmbito da Força de Gendarmerie Europeia (EUROGENDFOR), integrada na Missão de Assessoria da União Europeia à Ucrânia, segundo uma nota hoje divulgada.

Liderada por um oficial da GNR, a equipa é composta por quatro elementos de Portugal (GNR), dois de França (Gendarmerie Nationale), dois de Espanha (Guardia Civil) e outros dois da Lituânia (Viešojo Saugumo Tarnyba).

A missão será a de formar mais de 150 elementos da Polícia e da Guarda Nacional da Ucrânia “em Stability Policing – conceito de policiamento mais robusto e flexível, adequado para zonas de elevada instabilidade, afetadas por crises e conflitos, por forma a reforçar as suas capacidades de policiamento.

Os módulos de formação incluem temáticas como o policiamento em áreas de conflito, a segurança e proteção de movimentos, intervenções táticas especiais, sensibilização para o risco de engenhos explosivos, investigação de crimes de guerra e colaboradores, cuidados médicos em ambiente tático, gestão de stress e mitigação de perturbações pós-traumáticas, comunicação e gestão de conflitos, bem como direitos humanos e questões de género.

A EUAM Ukraine é uma missão civil, não executiva, criada em 22 de julho de 2014, para aconselhar os organismos de segurança do Estado ucraniano em matéria de segurança, polícia, sistema judicial, ação penal, luta contra a corrupção e direitos humanos.

O seu objetivo global é apoiar a Ucrânia no desenvolvimento de serviços de segurança sustentáveis, responsáveis e eficazes que reforcem o Estado de Direito.

“Atendendo às circunstâncias atuais, a missão colocou a tónica na assistência fronteiriça, nomeadamente para apoiar os corredores solidários UE-Ucrânia, controlar a criminalidade internacional e auxiliar os serviços de segurança”, afirma a GNR.

O que é a EUROGENDFOR?

A EUROGENDFOR é uma iniciativa multinacional de Estados-Membros da União Europeia, com o objetivo de reforçar as capacidades internacionais de gestão de crises e contribuir para o desenvolvimento da Política Comum de Segurança e Defesa.

A EUROGENDFOR já foi empregue em 16 missões e operações em todo o mundo.

Portugal, adianta a nota, “colheu o apoio de todos os Estados Membros e forças da EUROGENDFOR para liderar esta missão”, face ao reconhecimento internacional da GNR na implementação do Stability Policing em cenários como Timor-Leste, Iraque, Bósnia e Herzegovina, Afeganistão ou Kosovo, bem como pelo histórico de participação da GNR na EUAM Ukraine, desde 2016.

// Lusa

4 Comments

  1. Portugal não tem nada que se meter na guerra da Ucrânia, que só diz respeito à Ucrânia e à Rússia. O conflito resultou em primeiro lugar de se ter querido meter a Ucrânia na NATO, o que ameaçaria a segurança da Rússia. Desde o fim da União Soviética que a NATO deixou de ser uma aliança defensive, para ser um instrumento da política belicista dos EUA, como se viu na Jugoslávia, na Líbia e no Afeganistão. Nem Portugal nem a Europa devem servir de capacho aos interesses americanos.

  2. Que bom que vejo que há pessoas com neuronios em Portugal!!! Esta farsa de guerra onde a Rússia é a malvada louca e a Ucrânia a pobre e boazinha uma hora precisava mesmo chegar ao fim.

  3. Enfim!!! os comunas no seu melhor, meus amigos a seguir á Ucrânia viria a Europa por aí a baixo e Portugal não está assim tão longe, e a última situação que eu queria era ter aqui um País Comunista

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