O reforço do FC Porto deixou a equipa brasileira que, desde essa transferência, contabiliza mais derrotas do que vitórias. A instabilidade de Fred não ajuda.
Portugal continua mais atento ao Flamengo do que ao Fluminense, mesmo depois do regresso de Jorge Jesus a Portugal. No entanto, se a situação no Flamengo não está fácil (já há listas para o sucessor de Domènec Torrent), no Fluminense a instabilidade também reina. Sobretudo no ataque.
A grande baixa nos tempos mais recentes foi a de Evanilson. O jovem avançado era o nome de referência no ataque carioca, ao longo de 2020, mas mudou-se para o FC Porto no início deste mês.
Desde a sua saída, o Fluminense realizou cinco jogos no período de 15 dias: perdeu contra São Paulo, Flamengo e Sport – sempre para o campeonato – e venceu Corinthians e Atlético Goianense. Este último triunfo relativo à Taça do Brasil. No campeonato o Fluminense ocupa o nono lugar, tem mais derrotas do que vitórias e, sobretudo, conseguiu até agora marcar apenas 12 golos em 11 jogos.
A falta de eficácia ofensiva está relacionada com a saída de Evanilson mas também com a falta de um “homem-golo”. Nenê, Marcos Paulo e Luiz Henrique já jogaram na posição de ponta-de-lança mas nenhum convenceu.
Fred volta, sai, volta, sai…
Depois, há Fred. Um nome histórico no Fluminense mas que não tem acumulado histórias positivas ao longo do ano que marcou o seu regresso.
O internacional brasileiro já se lesionou num pé e ficou de fora das opções do treinador Odair. Depois teve um problema de visão e foi operado ao olho esquerdo – mais um mês fora dos relvados. Mais tarde, lesão na coxa. Para fechar a ementa, um teste positivo ao novo coronavírus retirou Fred dos treinos durante mais 10 dias.
Tudo isto no espaço de menos de quatro meses. Fred foi anunciado como reforço no dia 31 de maio mas, desde então, só entrou em campo cinco vezes, num total de apenas 100 minutos.
O jogador voltou a treinar nesta segunda-feira para ver se, à quarta tentativa, o regresso é duradouro.