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Fim-de-semana agitado na praia: golfinho resgatado no Algarve e alarme de tubarão em Cascais

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Com a ajuda de dois banhistas, Polícia Marítima de Portimão resgatou este sábado um golfinho em dificuldades. A duas horas de distância, no domingo, um alerta de tubarão impôs bandeira vermelha.

Este fim-de-semana trouxe calor a Portugal e, como seria de esperar, o povo correu para a praia para desfolegar.

Em Lagoa, no Algarve, não foi diferente, mas além dos banhistas, também a Polícia Marítima apareceu na praia da Senhora da Rocha, depois de receber um alerta por volta das 11 horas deste sábado, informa a Autoridade Marítima Nacional (AMN) numa publicação no Facebook.

Com a ajuda de dois populares, elementos do Comando-local da Polícia Marítima de Portimão resgataram um golfinho que se encontrava em claras dificuldades na água, em zona rochosa perto da praia.

O animal foi devolvido ao seu habitat natural e parte do seu salvamento foi captado em vídeo pelas autoridades.

A duas horas e meia de distância, este domingo, os banhistas apanhavam um enorme susto na praia do Tamariz, no Estoril.

Aquilo que aparentava claramente ser um tubarão imediatamente na entrada do mar causou o pânico na hora de almoço, por volta das 13 horas. Os nadadores-salvadores hastearam a bandeira vermelha e obrigaram os banhistas a sair imediatamente da água.

“Estava na areia e ouvi o alerta de que havia um peixe muito grande no mar”, disse um banhista ao Correio da Manhã.

No entanto, tudo se tratou de um falso alarme: o animal medronho era um espadarte azul, com cerca de dois metros, que se atreveu a conviver com os populares.

Mas não entreguemos os banhistas presentes à ignorância. Na verdade, é relativamente comum confundir o espadarte por um tubarão, uma vez que têm semelhanças superficiais como barbatanas dorsais ou até a forma do corpo.

Há até quem se aproveite muito dessas parecenças.

Perante a escassez de espadarte no mar, o tubarão torna-se a cara feia de muitas fraudes na restauração. É rotulado e vendido com uma identidade falsa para se tornar mais lucrativo: em comparação com o espadarte, um quilo de tubarão chega a valer 12 vezes menos, de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza.

Tomás Guimarães, ZAP //

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