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Filho de diplomata da Guiné-Bissau esteve sequestrado na Margem Sul

PJ / Facebook

A Polícia Judiciária deteve quatro pessoas suspeitas do rapto do filho de um diplomata da Guiné-Bissau. O sequestro ocorreu em plena rua na Amadora e o jovem empresário guineense esteve sequestrado durante três dias na Margem Sul do Tejo.

Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) esclarece que “a vítima foi raptada na via pública com contornos de grande violência” e que foi “mantida em cativeiro durante três dias”, tendo sido “submetida a constantes ameaças e agressões de modo a coagirem os seus familiares ao pagamento de resgate”.

A vítima é o filho do director nacional dos Serviços de Imigração da Guiné-Bissau, um empresário residente no estrangeiro, mas que se deslocava com frequência a Lisboa, conforme apurou a TVI.

“Após ter sido manietado no concelho da Amadora, foi transportado para uma residência sita no concelho da Moita, onde se manteve em cativeiro até ao dia da sua libertação”, acrescenta a PJ.

O sequestro ocorreu no início do ano, mas só agora foi possível proceder às detenções dos suspeitos, três homens e uma mulher, com idades entre os 40 e os 49 anos. Entretanto, já a família da vítima tinha pago parte do resgate pedido, cerca de 5 mil euros.

O Jornal de Notícias (JN) destaca que o empresário “sofreu ferimentos considerados graves“.

A PJ terá conseguido identificar os suspeitos depois de a vítima ter reportado que conhecia um dos raptores, segundo refere ao Expresso a directora da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo (UNCT) da PJ, Manuela Santos.

Alguns dos implicados no rapto têm antecedentes criminais por crimes violentos, sendo de nacionalidades Portuguesa, Guineense e Cabo-Verdiana, segundo o JN. Enfrentam acusações por crimes de rapto, extorsão, coação e posse ilegal de armas.

ZAP //

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