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“Vou deixar de morar aqui!”: filha de 5 anos sai sozinha de casa (e mãe deixa-a ir)

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A criança queria fugir de casa. E foi – perante o olhar da mãe, que não a impediu. Como terá acabado este dia?

Entre as pessoas que leram o título deste artigo, adivinhamos duas reacções: ou acharam que nos enganámos no título, ou ficaram incrédulos.

Para o primeiro grupo: o título está correcto. Para o segundo: podem acreditar porque aconteceu mesmo.

Uma criança com 5 anos ameaçou que ia deixar de morar com a mãe, que ia sair de casa. Sozinha.

Ameaçou e cumpriu.

O portal YourTango partilha o momento que aconteceu em Las Vegas, EUA.

A mãe, Amanda Chérie, enfermeira, contou que a filha tratou das coisas que precisava para morar fora e disse (gritou) que ia sair de casa.

Contexto: a criança ficou extremamente chateada porque a mãe lhe tinha acabado de tirar o tablet das mãos.

Por isso, a filha colocou a mochila às costas, pegou numa mala e saiu.

A mãe… Disse-lhe “adeus”. E ficou a ver, junto à porta.

Quase de imediato, um dos outros filhos comentou com a mãe: “Eu sei que ela vai voltar”.

Também quase de imediato, a criança de 5 anos hesitou no passeio da rua. Não sabia para onde ir. Mas lá escolheu uma direcção e começou a caminhar.

A mãe… Só se ria. E continuava a achar que aquilo não iria passar de ameaça, de bluff.

E nem estava zangada com a filha. Estava a transformar aquele episódio num momento de educação (positiva?). Estratégia de mãe.

Passados menos de dois minutos, a criança de 5 anos volta para trás e aparece nas escadas de casa.

A mãe perguntou-lhe: “Queres fazer parte desta família?“.

A filha ainda hesitou mas respondeu afirmativamente.

Sorriu e voltou a entrar em casa – com a promessa de a seguir comer pizza.

Lá esvaziou a mochila e a mala que, já agora, tinham muitas calças, uma camisa, óculos de sol; e o bolso principal da mochila estava cheio de guloseimas.

Aprendizagem mútua

Momentos como este podem servir como aprendizagem para a criança… e para a mãe e para o pai.

O especialista Jan Faull já tinha deixado a questão no ar: os pais reflectiram na origem? Ou seja, pensaram porque é que a criança sentiu o impulso de sair sozinha de casa naquele instante?

Se a filha ou filho ameaça sair de casa, o ideal é avisar logo que não deixará que isso aconteça e, ao mesmo tempo, aproveitar para estabelecer uma relação de maior equilíbrio entre os dois. Melhor comunicação, mais compreensão.

E, ainda mais importante, é o momento de reforçar o amor que os pais sentem pela criança.

ZAP //

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