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O fenómeno dos Jogos Olímpicos de Inverno é um panda de peluche

Roman Pilipey / EPA

Bing Dwen Dwen, mascote dos Jogos Olímpicos de Inverno

A mascote Bing Dwen Dwen é a estrela dos Jogos Olímpicos de Inverno. A versão do panda de peluche é tão procurada que esgotou.

As filas são longas nas lojas oficiais dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pequim – mesmo que haja um altifalante a repetir, vezes sem conta, a frase: “Todos os animais de peluche do Bing Dwen Dwen estão esgotados”.

Bing Dwen Dwen – que significa, em mandarim, “criança de gelo”, mas mais coloquialmente se traduz como “chubster do gelo” – cresceu rapidamente em termos de popularidade, em parte devido à escassez.

Segundo o NPR, as fábricas que produzem produtos colecionáveis estão a limitar a produção, um problema atribuído a constrangimentos de produção no período do Ano Novo Chinês.

A escassez, contudo, tem alimentado uma procura insana, impulsionada nas redes sociais, de todos os objetos que fazem referência a esta mascote.

Ninguém contava com esta corrida. “Eu pensei que algumas pessoas pudessem começar a comprar alguns peluches depois da abertura dos Jogos, mas não esperava que se tornasse em algo tão grande”, confessou Cao Xue, coordenador da equipa de design do boneco, à AFP.

Bing Dwen Dwen tornou-se num fenómeno“, acrescentou. Há quem venda o brinquedo por dez vezes mais o seu preço original de 200 yuan, cerca de 27 euros.

A equipa desenhou milhares de esboços até chegar ao desenho final, um panda dentro de uma bolha transparente semelhante a gelo, inspirada na casca externa de um “tanghulu”, um snack coberto com uma calda muito popular em Pequim.

“Passámos sete meses no processo de design e modificação, e chegámos mesmo a desistir da ideia do panda já que existem tantas imagens de pandas”, contou Cao. “Mas, no final, tanto para a nossa equipa de design como para o Comité Organizador Olímpico de Pequim, um panda é a nossa melhor e única escolha.”

ZAP //

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