O antigo avançado benfiquista Fabrizio Miccoli enfrenta um pedido de prisão efetiva por parte da justiça italiana, por extorsão agravada.
Um dos nomes mais sonantes que já passou pelo ataque do Benfica, Fabrizio Miccoli, enfrenta graves problemas com a justiça italiana. Esta quarta-feira, o italiano foi condenado pelo tribunal de primeira instância a três anos e meio de prisão, por extorsão e relação com a máfia.
De acordo com a acusação, o antigo avançado do Palermo terá pedido ajuda, entre 2010 e 2011, a Mauro Lauricella, seu amigo e filho de António, chefe da máfia de Kalsa, para ajudar um ex-fisioterapeuta da equipa a recuperar um crédito de 20 mil euros que este havia investido no negócio de uma discoteca em Isola della Firmine, na Sicília.
O ex-jogador conseguiu o dinheiro em causa, que depois entregou a troco de oito mil euros para si. A sentença definitiva será conhecida a 2 de outubro.
Miccoli, de 39 anos, foi internacional italiano por dez ocasiões, todas entre 2003 e 2004, quando pertencia aos quadros da Juventus. Além do SL Benfica, também representou Casarano, Ternana, Perugia, Fiorentina, Palermo e Lecce em Itália e Birkirkara em Malta.