As duas violentas explosões ocorridas num armazém da zona portuária de Tianjin, no Norte da China, esta quarta-feira à noite, causaram pelo menos 104 mortos, e foram registadas por satélites no espaço.
A onda de explosões chegou a sentir-se a dez quilómetros de distância.
Relatos de testemunhos indicam destruição de janelas e edifícios sacudidos, tendo mesmo sido evacuados.
Nas horas que se seguiram às duas explosões registaram-se reacendimentos e deflagrações junto ao porto daquela cidade do norte da China.
As duas explosões foram tão violentas que foram vistas do espaço e registadas pelos sismógrafos.
De acordo com as autoridades chinesas, a primeira explosão registou uma magnitude de 2.3 na escala de Richter e a segunda de 2.9 graus.
Imagens captadas por um satélite da Agência Meteorológica do Japão mostram os instantes imediatamente antes e depois antes e depois das explosões, onde é possível ver um ponto branco a crescer.
As explosões resultaram no encerramento, por precaução, de um dos mais rápidos supercomputadores do mundo, o Tianhe-1A. A plataforma de computação está alojada em instalações a apenas um quilómetro de distância do local das fortes detonações.
ZAP / Lusa
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