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O Ministério da Educação (ME) acabou de anunciar as alterações à avaliação dos alunos no ensino básico. As provas de aferição vão-se realizar no 2º, 5º e 8º anos de escolaridade e os alunos terão exames apenas no 9º ano.
A proposta de modelo integrado de avaliação externa das aprendizagens no ensino básico, divulgada esta sexta-feira, mantém os exames do 9º ano, deixando cair os exames do 6º ano de escolaridade. Os exames no final do primeiro ciclo já tinham sido extintos pela maioria parlamentar de esquerda, e também a prova de Inglês do 9º ano, elaborada pela Universidade de Cambridge, fica suspensa.
Em comunicado, o ME descreve que as provas de aferição – que se realizam já este ano letivo – foram colocadas “antes da conclusão de cada ciclo de modo a poder agir atempadamente sobre as dificuldades detetadas”.
As provas, marcadas este ano para a última semana de aulas (no caso do 2º e 5º anos) e para depois do fim das aulas (no 8º ano), vão incidir sobre “todas as áreas do currículo de modo a contrariar o estreitamento curricular”.
As provas de aferição abrangem todas as áreas do currículo, mas este ano letivo a prova do 5º e 8º anos apenas incide sobre Português e Matemática, e a partir de 2016/17 passarão a incidir rotativamente sobre outras áreas do currículo. A prova do 2º ano vai incluir ainda a componente de Estudo do Meio, através de questões incluídas nas provas de aferição de Português e Matemática.
Estas provas vão ser feitas “por regra” na escola de origem dos alunos e não na escola sede de agrupamento como acontecia com os exames do 4º ano.
As provas de aferição, que substituem os exames do 4º e 6º anos, não contam para a nota. O ministério tutelado por Tiago Brandão Rodrigues anunciou ainda a criação de um grupo de trabalho para acompanhar a implementação deste modelo de avaliação.
ZAP
