Ex-emigrante desaparecido há mais de duas semanas. PJ suspeita de crime

(dr)

Filipe Silva, ex-emigrante desaparecido em Torres Novas.

A PJ está a investigar o desaparecimento de Filipe Silva, de 48 anos, em Torres Novas. As autoridades suspeitam de um eventual crime.

Filipe Silva, ex-emigrante de 48 anos, está desaparecido desde o dia de 30 de dezembro. Até agora, não há nada que explique o desaparecimento do homem natural de Alcorochel, em Torres Novas. Os inspetores da Polícia Judiciária de Leiria suspeitam de um eventual crime.

O Correio da Manhã escreve que todas as possibilidades estão em aberto, embora a hipótese de desaparecimento voluntário comece a ser afastada. O relato de um popular, citado pelo cunhado de Filipe Silva, dava conta que o homem foi visto no dia em que desapareceu a conduzir um veículo que não era seu.

No entanto, isto pode ser explicado pelo facto de Filipe Silva se dedicar à comercialização de automóveis, que comprava velhos ou acidentados, restaurava e depois vendia. Além disso, como era pai de duas crianças menores, ninguém acredita que o homem terá fugido por vontade própria.

O jornal adianta ainda que há quem garante que o ex-emigrante em França ia encontrar-se com um cliente, mas ninguém sabe quais eram os contornos do negócio.

No dia que desapareceu, o seu pai esperava-o para almoçar e a mulher garante que o marido nunca deu sinais que queria sair de casa. Na manhã do desaparecimento, tinha saído de casa para uma breve caminhada. O homem estava de baixa médica há cerca de um ano devido a um problema no joelho.

Um dos locais onde foi visto pela última vez foi junto a uma casa devoluta, escreve a mesma fonte. Vizinhos garantem que poderia encontrar-se ali com algum cliente e há quem assegure que estaria nervoso.

A PJ tem ouvido os depoimentos de vários familiares de Filipe Silva, numa tentativa de compreender o que se terá passado e reconstituir os seus passos.

De acordo com o Correio da Manhã, o pai de Filipe Silva diz que o homem estava a passar uma fase complicada a nível psicológico. “Não falava muito. Fechava-se no seu mundo, não nos contava as suas preocupações”, realça o pai.

Este domingo, segundo o jornal O Templário, a população local juntou-se para realizar buscas em toda a zona de Alcorochel. Contudo, estas não produziram resultados.

O telemóvel de Filipe tocou durante quatro dias. A última localização terá sido nas proximidades da casa.

No dia do desaparecimento Filipe Moita Silva vestia uma camisola azul escura, calças de fato de treino e ténis pretos e um kispo preto forrado a vermelho, detalha o jornal regional O Mirante.

ZAP //

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