Cientistas afirmam que as evidências de universos passados podem existir mesmo no céu noturno – sendo restos de buracos negros de outro universo.
De acordo com a New Scientist, a ideia baseia-se na Cosmologia Cíclica Conforme (CCC). A teoria dá conta de que o Universo passa por ciclos constantes de Big Bangs e compressões, ao invés de ter começado a partir de uma única explosão vinda do nada.
Enquanto a maior parte do Universo seria destruída de um ciclo para o outro, os cientistas afirmam que certa quantia de radiação eletromagnética poderia sobreviver ao processo de “reciclagem”. As descobertas foram publicadas no arXiv, sendo ainda passíveis de questionamento antes de serem publicadas numa revista científica.
“O que afirmamos ver é o material remanescente final depois de um buraco negro que evaporou no universo anterior”, disse o físico matemático da Universidade de Oxford, Roger Penrose, coautor do estudo e cocriador da teoria da CCC, em declarações ao site.
A evidência surge na forma de “pontos de Hawking“, em homenagem ao famoso físico britânico Stephen Hawking, falecido em março deste ano, que lançou uma teoria de que os buracos negros emitiriam um tipo de radiação que ficou conhecida como “radiação Hawking”. É isto que Penrose e os restantes colegas sugerem que passe de um universo para outro.
A equipa diz que os pontos de Hawking podem aparecer no Universo presentes no calor remanescente do Big Bang, conhecido como fundo cósmico de micro-ondas (CMB, na sigla em inglês para Cosmic Microwave Background). Os pontos de Hawking pareceriam círculos de luz no mapa do CMB, conhecidos como modos B.
Anteriormente, acreditava-se que esses pontos anómalos no CMB fossem causados por ondas gravitacionais de poeira interestelar. Mas Penrose e os seus colegas afirmam que a sua teoria poderia fornecer uma resposta intrigante, e um desses pontos de Hawking pode até já ter sido encontrado pelo projeto BICEP2, que tem como objetivo mapear o CMB.
“Embora pareça problemático para a inflação cósmica, a existência de tais pontos anómalos é uma implicação da Cosmologia Cíclica Conforme“, escreveu a equipa no artigo.
“Apesar da temperatura extremamente baixa na emissão, na CCC, essa radiação é concentrada pela compressão de todo o futuro do buraco negro, resultando num único ponto no cruzamento para o nosso universo atual”, acrescentaram.
A teoria de um universo reciclado não surge sem controvérsia. A maioria das evidências sugere que a expansão do Universo tem acelerado, não sendo denso o suficiente para comprimir de volta num único ponto e se expandir novamente; às vezes chamado de teoria do Big Bounce.
Ainda estamos a tentar encontrar uma evidência concreta da radiação Hawking, assim como dos pontos de Hawking. Por isso, embora seja uma teoria interessante, ainda há muito trabalho a fazer antes que alguém reivindique a existência definitiva de um universo anterior ao nosso.
ZAP // EM, Ciberia
É melhor esta teoria que a anterior que não existia nada antes do big bang…
É melhor porquê?!… e ninguém disse que não havia NADA antes do Big Bang!
Ai não? Vai lá estudar melhor a lição.
Big Bang, lol…Gandes mocas!
Entendi perfeitamente o artigo 🙂 inclusivé essa de que antes do Big Bang o que anfinal tinha havido era outro Big Band e assim sucessivamente 🙂 🙂 🙂 agora o que me remete à minha extrema insignificância, para não dizer BURRICE é “os Cientistas afirmarem que as evidências de universos passados podem existir mesmo no céu noturno – sendo restos de buracos negros de outro universo” ?!?!?!
Só no céu nocturno? teríamos, afinal, num anterior universo, sido VAMPIROS 🙁
Estamos de acordo !
Isso tudo para fugirem à questão de que o Universo é infinito e eterno…
… pois !!!!