16 anos depois, Estados Unidos retomam execução de presos federais

Depois de uma pausa de 16 anos, os Estados Unidos vão retomar execuções de presos federais. As primeiras estão marcadas para o fim deste ano.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou esta quinta-feira que vai retomar a execução de prisioneiros federais, depois de uma pausa de quase duas décadas em que ninguém foi executado por ordem do governo central – à exceção dos estados onde ainda vigora a pena de morte.

William Barr, procurador-geral, ordenou ao Departamento de Prisões que marcasse a execução de cinco das 62 pessoas que neste momento estão sinalizadas para serem executadas. Desde 1988, quando a pena de morte federal foi reinstituída, apenas três pessoas foram executadas.

O Congresso autorizou expressamente a pena de morte, uma medida adotada pelos representantes do povo em ambas as câmaras do Congresso e assinada pelo Presidente”, informou Barr em comunicado.

“Sob instrução do Congresso, o Departamento de Justiça argumentou em favor da pena de morte para os piores criminosos, incluindo estes cinco assassinos, todos eles condenados por decisão de um júri e segundo um processo totalmente justo”, acrescentou.

Segundo o Expresso, foram realizadas três execuções na era moderna, todas por injeção letal. A pena de morte federal foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal no caso Furman vs. Georgia, em 1972.

Ao contrário da rápida restauração da pena de morte na maioria dos estados, a pena de morte federal não foi restabelecida até 1988, e apenas abrangia, então, um número muito restrito de ofensas.

ZAP //

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