Há uma estranha “floresta torta” com árvores dobradas na Polónia. A ciência tem uma explicação

Adam Lederer/ Flickr

O Bosque Curvado de Gryfino, localizado no oeste da Polónia, é um fenómeno natural que tem intrigado cientistas e entusiastas de todo o mundo.

Cerca de 400 árvores de pinheiro, cercadas por outras árvores que crescem normalmente, estão inclinadas 90 graus na base, com a maioria delas a apontar para o Norte.

Plantadas na década de 1930, antes da invasão e destruição de Gryfino durante a Segunda Guerra Mundial, estas árvores retorcidas são um enigma sem resposta definitiva. Quando os habitantes da cidade abandonaram a área durante a guerra, levaram consigo quaisquer pistas que pudessem explicar este fenómeno arborizado.

Várias teorias têm sido propostas para explicar a estranha formação das árvores. Enquanto alguns acreditam que uma nave espacial alienígena possa ter aterrado de forma inadequada, esmagando as árvores, outros especulam que os  tanques nazis possam ter passado sobre os jovens pinheiros durante a guerra. Ambas as teorias, no entanto, são consideradas improváveis.

A explicação mais aceitável até agora foi dada por Gary Coleman, professor associado de ciência de plantas e arquitetura paisagística na Universidade de Maryland. Segundo Coleman, o formato das árvores é uma “resposta clássica à gravidade“. A teoria sugere que os pinheiros foram originalmente forçados numa posição horizontal, talvez devido a uma tempestade ou neve pesada, antes de voltarem a crescer na direção da luz.

Além disso, vestígios de cortes e nós foram descobertos nas árvores, o que sugere intervenção humana. É possível que as árvores tenham sido mantidas próximas ao solo durante os seus primeiros anos de crescimento para serem utilizadas em móveis curvos ou barris, já que a madeira naturalmente curvada é mais forte do que madeira que foi curvada após ser cortada.

Apesar de várias teorias, o mistério continua não resolvido. No entanto, uma coisa é certa: o Bosque Curvado de Gryfino continua a fascinar e atrair visitantes, enquanto a busca pela sua verdadeira origem continua.

ZAP //

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