O Estado contratou mais de 70 funcionários por dia, entre Setembro de 2015 e Março de 2016.
Os dados da Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público, divulgados pelo Correio da Manhã, evidenciam ainda que cerca de 98% destes contratos são a termo.
De acordo com o jornal, o Estado contratou uma média de 70 funcionários por dia no período entre Setembro de 2015 e Março de 2016.
A maioria destes contratos são a termo certo, sendo que dos 12.888 funcionários contratados para a Administração Pública “apenas 290 não têm contratos a prazo“.
Isto dá uma média de 97,8% de precários, uma palavra tão cara à Esquerda e contra a qual este governo se tem debatido.
Médicos, enfermeiros e professores dos Ensinos Básico e Secundário foram os profissionais mais contratados pelo Estado no período mencionado.
ZAP
So há uma forma de dar credibilidade as funções publicas.
Passar todas as contratações a concursos públicos e critérios de mérito para seleção bem definidos, uniformizar todos os salários por função e responsabilidade e progressão carreira por objetivos e exames de mérito
Isto não interessa ao lobby publico nem à esquerda, nem à direita. As gorduras (contratações de boys, subsídios, suplementos, adjudicações externas, assessores, etc) são estas e ninguém lhes vai mexer.
Está em crer que contratam enfermeiros ou professores ou mesmo médicos sem as respectivas habilitações? Tirando os job for the boys/girls as contratações têm todas um critério de selecção. Se não sabe, informe-se primeiro.
olha para o que eu digo não olhes para o que eu faço. Mais uma vez a esquerda a mentir com todos os dentes incluindo os postiços. Mas isto até é bom, a ver se no 4º resgate nos livramos de vez da esquerdalha. Obrigadô sr.Costa!
E depois vem o Ministro dizer que quer combater a precaridade! Seria bom começar por casa.
Pois manel, realmente a direita “social democrata laranja” e seus primos são um exemplo de credibilidade e verdade…realmente deves ser daqueles que gostava de voltar ao antigamente… abençoada cadeira!
Esta notícia é muito estranha: afinal, por um lado, está implícita uma crítica à contratação pelo estado mas o número (desde logo uma média) não é comparado com nenhum outro número pelo que a sua relevância não pode ser avaliada; por outro lado, ao precisar que se trata de contratos a termo, esvazia de sentido a informação anterior, onde se pressupunha uma contração sem termo (essa sim, eventualmente criticável, dada a disparidade entre estado e privado). Além disso, não se faz qualquer referência a nomeações (por confiança política) — o verdadeiro cancro da confiança dos cidadão na isenção do serviço público. É o moderno jornalismo português no seu melhor! Como o primeiro aspeto requeria trabalho de investigação, o segundo implicava raciocínio e o terceiro exigia uma visão crítica, o artigo falha em toda a linha, resumindo-se a fogo de artifício, talvez com motivações ideológicas. A deplorar…