A Força Aérea Brasileira adquiriu sexta-feira um avião não pilotado, conhecido como “drone”, que será utilizado na vigilância dos 12 estádios onde vai ser disputado o Mundial de Futebol entre 12 de junho e 13 de julho.
O avião, modelo Hermes 900, pode voar a uma altitude até 9.000 metros, tem uma autonomia de 30 horas de voo e está equipado com uma dezena de câmaras de longo alcance, explicou o chefe da logística da Força Aérea, Ricardo Mangrich. O modelo foi desenhado para missões militares e operações táticas de longa duração a média altitude.
O Hermes 900, do fabricante israelita Elbit Systems, já é utilizado pelas forças aéreas do México, Colômbia e Chile e é mais eficaz no seu desempenho que o Hermes 450, modelo mais pequeno com quatro exemplares já a operar no Brasil desde 2011 em operações de combate ao tráfico de droga, mercadorias e pessoas nas regiões fronteiriças.
O contrato de aquisição, no valor equivalente a 5,81 milhões de euros, inclui suporte técnico para as 10 pessoas necessárias à operação do avião, garantias de peças do ‘drone’ que será controlado pelo esquadrão Horus, com sede em Santa Maria, cidade de Rio Grande do Sul, estado fronteiro com a Argentina e o Uruguai.
ZAP/Lusa