Para além da extinção biológica, há ainda uma extinção social que acontece quando a memória coletiva da espécie desaparece ou se torna imprecisa. Esta segunda extinção diminui a importância dada aos esforços de preservação.
As espécies podem tornar-se extintas mais do que uma vez. No sentido biológico, uma espécie desaparece quando o último animal morre, mas há ainda uma outra extinção que se dá quando a espécie desaparece da nossa memória coletiva e conhecimento cultural, escreve o Science Alert.
Um novo estudo publicado na Trends in Ecology & Evolution está a estudar o impacto desta extinção social na forma como encaramos o ambiente e nos nossos esforços de preservação das espécies.
Os investigadores estão a apelar a que sejam feitos mais esforços de prevenção da extinção social porque o desaparecimento das espécies das nossas memórias coletivas altera a perceção da importância da conservação das que nos restam.
A pesquisa baseou-se em dezenas de estudos anteriores para identificar como esta segunda extinção acontece e quais os fatores que a influenciam, como a importância cultural ou simbólica da espécie, há quanto tempo o último animal morreu e a dimensão da sua ligação aos humanos.
Uma nota dos autores é de que nem sempre a extinção social se dá depois da extinção biológica, apesar desse ser o cenário na maioria dos casos. Às vezes, as extinções podem ser simultâneas.
“As extinções sociais afetam os esforços de conservação que têm como objetivo proteger a biodiversidade porque podem diminuir as nossas expectativas do ambiente e as nossas perceções do seu estado natural”, afirma o investigador de sistemas biológicos Josh Firth.
As espécies afastadas da civilização ou aquelas que são tão pequenas que só podem ser vistas com um microscópio nunca chegam sequer a ter uma presença social.
Noutros casos, as espécies podem até tornar-se mais populares depois da morte do último exemplar. Mesmo assim, o nosso conhecimento sobre estes animais ou plantas transforma-se gradualmente e torna-se muitas vezes impreciso ou simplificado.
A atividade humana e a falta de ligação com a natureza estão a criar uma dívida de extinção social, concluiu o estudo, que prevê que haja mais casos desta segunda extinção no futuro, a não ser que algo seja feito para os evitar.
Parece um apelo para que se faça um MUSEM DE ESPÉCIES JÁ EXTINTAS !?
Mais do mesmo, Não se impede os grandes empórios que enriquecerem destruindo o meio ambiente.
Depois pedem aos governos que façam projectos para protejer as espécies ameaçadas.
Por último façam museus com dinheiro dos contribuintes porque não há mais nada a fazer.