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Espanha desmantela um dos maiores laboratórios de cocaína junto à fronteira com Portugal

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Fronteira de Espanha com Portugal, que liga Badajoz a Elvas. Fim da espanhola A-5 e início da A6

Foi desmantelada em Badajoz, junto à fronteira de Portugal por Elvas, um dos maiores laboratórios de extração, transformação e empacotamento de cocaína da região. Dois portugueses foram detidos. O alerta foi dado pela PJ.

A Polícia Nacional de Espanha, em colaboração com a Polícia Judiciária (PJ), desmantelou, na semana passada, em Bajadoz, um dos maiores laboratórios de cocaína da região.

A detenção ocorreu no dia 19 de junho, depois de uma investigação que começou com o alerta dado pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ às autoridades espanholas, avança o gabinete de comunicação da polícia portuguesa.

A Polícia Judiciária alertou as autoridades espanholas para “a possibilidade de um camião carregado com produtos químicos poder entrar em território espanhol através de Badajoz”, pela A6 portuguesa, através da fronteira por Elvas.

As duas polícias deram então início a uma “discreta operação de vigilância na rodovia A-5 [espanhola]”, onde localizaram o camião a entrar no complexo industrial “El Nevero”, em Badajoz.

Ali, o camião descarregou uma “grande quantidade de bidões, com produtos químicos”, acrescenta a PJ, revelando que os suspeitos adotaram “medidas extremas de segurança”, utilizando diferentes dispositivos para evitar a sua geolocalização.

No entanto, os investigadores conseguiram localizar o local onde funcionava o laboratório de extração, transformação e empacotamento de cocaína.

Nas buscas domiciliárias, as polícias encontraram cerca de 46 quilos de cocaína embalada e pronta para vender, assim como 20 quilos de cocaína em processo de decantação e mais de cem bidões com substâncias químicas (acetonas).

Foram também encontrados bloqueadores de frequência, detetores de rastreadores e vários telemóveis, assim como nove veículos de gama alta.

Os sete detidos, todos homens, com idades compreendidas entre os 25 e os 47 anos, alguns com antecedentes criminais, foram entregues à autoridade judiciária competente, tendo ficado em prisão preventiva. Dois são portugueses.

ZAP // Lusa

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