DST foi o único candidato a apresentar proposta final à compra da Efacec

(dr) efacec.pt

O grupo português DST SGPS foi o único a apresentar proposta final à compra dos 71,73% da Efacec que estão nas mãos do Estado, dentro do prazo previsto, anunciou a Parpública esta quarta-feira.

“A Parpública, SGPS, SA comunica que no âmbito do processo de reprivatização da participação social de 71,73% do capital social da Efacec — Power Solutions, SGPS, SA, no prazo estabelecido, recebeu uma proposta — ‘Best And Final Offer’, apresentada pelo investidor DST, SGPS, SA”, lê-se em comunicado.

No dia 2 de setembro, o Conselho de Ministros aprovou a terceira fase do processo de reprivatização da Efacec, tendo selecionado os dois investidores que apresentaram propostas vinculativas, ou seja, os grupos DST SGPS e Sing – Investimentos Globais, segundo um comunicado.

O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, revelou, poucos dias depois, que esperava que o processo de reprivatização da Efacec estivesse concluído antes do final do ano.

A 14 de maio tinha sido publicada em Diário da República uma resolução que selecionava cinco potenciais proponentes para apresentarem propostas não vinculativas: Chint Group Corporation, Dst, Elsewedy Electric Corporation, Iberdrola e Sing – Investimentos Globais, sendo que, destes, só dois apresentaram propostas vinculativas. Agora, só um avançou com proposta final.

Em meados de 2020, antes de ser nacionalizada, a Efacec anunciou ter recebido “cerca de uma dezena” de propostas não vinculativas de grupos industriais e fundos de investimento, nacionais e internacionais, para comprar o capital de Isabel dos Santos na empresa.

A aprovação em Conselho de Ministros do decreto de lei para nacionalizar 71,73% do capital social da Efacec decorreu da saída do capital de Isabel dos Santos, filha do ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos, na sequência do envolvimento no caso “Luanda Leaks”, no qual o Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação revelou mais de 715 mil ficheiros que detalham alegados esquemas financeiros da empresária.

// Lusa

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